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    Lígia Fonseca está em Angola

    A primeira-dama de Cabo Verde, Lígia Fonseca, defendeu ontem, em Luanda, uma intervenção mais forte das mulheres, no que toca à mediação de conflitos de Estados.
    Lígia Fonseca fez esta declaração no fim de uma reunião com a secretária-geral da OMA, Luzia Inglês. Defendeu que as soluções apresentadas até hoje e a continuação dos conflitos, mostra que não têm sido aplicadas as melhores soluções na mediação.
    A primeira-dama de Cabo Verde acrescentou que “falta concertação e ouvir as mulheres nos vários países em conflito, no que toca à procura de diferentes soluções”.
    Lígia Fonseca disse que “estou convencida de que a intervenção das mulheres pode ajudar na mediação dos conflitos, porque a experiência das mulheres em resolver conflitos vem do íntimo”.
    A primeira-dama de Cabo Verde deu exemplos: “são as mulheres que resolvem conflitos no lar e promovem a estabilidade no seio da família, por isso creio que as mulheres são capazes de encontrar a solução que falta ser adoptada para a solução de conflitos que prevalecem em África”. No fim da reunião, a secretária geral da OMA, Luzia Inglês, disse aos jornalistas que o principal objectivo do encontro “foi a troca de experiências” e lembrou que “Angola é o décimo país do mundo com mais mulheres nos órgãos de decisão”.
    Luzia Inglês manifestou a sua satisfação com as conquistas da mulher e disse que estão habilitadas para ocupar cargos políticos nos órgãos de decisão.
    Lígia Fonseca manifestou também a sua satisfação pelo papel das mulheres nos órgãos de decisão em Angola e revelou e que Cabo Verde é um país com muitas mulheres nos órgãos de decisão que considerou “uma caminhada de sucesso, mas ainda há muito por fazer, pois a luta é contínua”.

    A primeira-dama de Cabo Verde reconheceu também que existem realidades diferentes entre os dois países, mas “o objectivo principal da minha visita é reforçar os laços de cooperação entre as mulheres angolanas e cabo verdianas, pois acima de tudo somos todas mulheres”.
    Lígia da Fonseca visitou o centro de aconselhamento Jurídico da OMA e no final do encontro manifestou a sua satisfação: “o trabalho feito nesta organização é muito importante, feito de forma integrada, onde há um acompanhamento jurídico, médico e psicológico.

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