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    JMPLA demarca-se da manifestação contra o presidente do Tribunal Supremo

    Novo Jornal Online

    O Secretariado Nacional da JMPLA desmentiu a existência, de uma manifestação dos seus membros contra o presidente do Tribunal Supremo (TS), Rui Ferreira, para exigir a sua demissão.

    Em comunicado, a JMPLA diz que “foi com bastante estranheza” que o seu secretariado nacional tomou conhecimento de uma convocatória para uma manifestação de rua contra o presidente do Tribunal Supremo, Rui Ferreira.

    Segundo a mesma nota, o braço juvenil do partido que governa o País vem publicamente demarcar-se desta iniciativa e aproveita para esclarecer que a única plataforma que congrega as organizações juvenis angolanas, incluindo a JMPLA, é o Conselho Nacional da Juventude, que em momento algum convocou uma manifestação do género.

    “O Secretariado Nacional da JMPLA apela aos seus militantes, quadros, amigos e simpatizantes a não aderirem a manifestações em que a organização não se revê”, acrescenta o documento.

    Recorda-se que a UNITA já criticou o presidente do Tribunal Supremo, Rui Ferreira, afirmando que este não cumpre os requisitos legais para ocupar aquele cargo.

    Segundo o principal partido na oposição, a presença de Rui Ferreira no topo do Tribunal Supremo é “uma grande violação” à Lei.

    “O Tribunal Supremo só pode ser gerido por um juiz de carreira”, argumenta a UNITA.

    No princípio deste mês, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) ouviu o empresário Francisco Mateus Dias dos Santos “Kito dos Santos”, constituído arguido no processo que lhe foi movido pelo presidente do Tribunal Supremo, Rui Constantino Ferreira, depois dele ter acusado o juiz de usurpar os negócios do Grupo Arosfran, que lhe pertencia.

    Kito dos Santos também lançou recentemente uma campanha a pedir a demissão de Rui Ferreira do cargo.

    O empresário era cliente do escritório de advocacia de Rui Ferreira, mas as relações entre os dois azedaram-se em 2011 depois de o Governo ter expulso o sócio libanês do Grupo Arosfran, procurado pelas autoridades americanas por alegado financiamento a redes terroristas.

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