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    Isaías Samakuva aprova obra feita

    O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, disse em Malange que o seu partido pretende respeitar a construção e os construtores e continuar o que está a ser bem feito no quadro da reconstrução das infra-estruturas.
    “A UNITA vai apoiar e consolidar os programas que beneficiam o povo, continuar o que está bem e rectificar o que está mal e que não se ajusta às necessidades do povo”, afirmou, quando fazia o balanço da visita que efectuou às províncias do Kwanza-Norte, Malange, Lunda-Sul e Lunda-Norte, onde, segundo uma nota do partido, percorreu cinco mil quilómetros.
    Isaías Samakuva referiu que a sua caravana foi às “áreas mais recônditas onde os governantes nunca chegaram. Conversámos com as populações, que nos receberam de forma eufórica, com as autoridades tradicionais e anciãos sobre o sofrimento do povo angolano e o desejo de ver dias melhores”, disse, de acordo com a nota oficial da campanha da UNITA. O cabeça de lista transmitiu a mensagem constituída por um programa que “vai de encontro às aspirações do povo”. Durante a viagem, acrescentou o líder da UNITA, segundo o texto do comunicado, “apurámos também várias irregularidades no processo eleitoral e constatámos que os angolanos têm sido intimidados com histórias de guerra e perturbação da paz”.
    Em relação a medidas concretas que o programa da UNITA prevê para a região do Nordeste, Isaías Samakuva recordou que “esta é uma zona rica em diamantes, mas onde o povo vive na pobreza e na miséria”.
    A UNITA, frisou, defende que as populações devem ser compensadas pela exploração das suas terras: “com o governo da mudança, as empresas que fazem a exploração do diamante devem ter responsabilidades sociais porque o povo sofre e está na miséria. Devem ser construídas escolas, clínicas, estradas e providenciada a rede energética e de água”, sublinhou.
    Sobre as obras feitas na região que visitou, o cabeça de lista da UNITA disse que “infelizmente o que foi feito foi com interesses eleitoralistas. As estradas construídas há três anos já estão cheias de buracos e sem asfalto. Não houve continuidade nem manutenção. O dinheiro foi gasto para agarrar o voto em vez de beneficiar o povo”, disse. Sobre a CNE, o presidente da UNITA disse que gostava de acreditar na instituição, mas para que isso aconteça ela deve “cumprir e fazer cumprir a lei. Há várias irregularidades que deviam ser corrigidas e o MPLA devia preocupar-se mais em manter o processo transparente e de acordo com a lei que foi aprovada do que com manifestações e arruaças”.

    Evitar mau clima

    Em Menongue, o primeiro secretário provincial da UNITA , Daniel Cassela, disse que o seu partido “não vai dar maioria absoluta ao MPLA”, como aconteceu nas eleições de 2008. “A UNITA não vai dar espaços de manobra ao MPLA no Kuando-Kubango, pois, nesta província, está tudo a nosso favor, fruto do trabalho de mobilização dos últimos quatros anos”, afirmou durante uma campanha de mobilização de militantes nos arredores de Menongue.
    Cassela disse que a vitória do seu partido não vai depender apenas dos militantes, mas também dos amigos e população e exortou os militantes a transmitirem a mensagem da mudança e não ligarem a provocações de outros partidos, para evitar mau clima durante a campanha eleitoral.

    FONTE: JA

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