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    Incidência do paludismo baixou para 12,5 pessoas por mil em 2017

    A incidência do paludismo em São Tomé e Príncipe baixou para 12,5 por mil habitantes em 2017, face a uma taxa de 50,3 em 2013, disse quarta-feira o coordenador do Programa de Luta contra o Paludismo.

    “Em São Tomé e Príncipe a incidência do paludismo passou de 50,3 em 2013 para 12,5 em 2017, o que torna o país elegível para a pré eliminação e eliminação do paludismo”, disse Hamilton Nascimento.

    Os dados foram divulgados em Praia Melão, onde num clima de festiva reflexão se comemorou o Dia Mundial de Luta Contra o Paludismo sob o lema “Prontos para eliminar o paludismo”.

    A erradicação do paludismo até 2030 é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) no qual o governo são-tomense aposta com particular empenho.

    “É possível termos um São Tomé e Príncipe sem paludismo”, defendeu o coordenador do programa de luta contra o paludismo, enumerando várias medidas para que isso seja possível.

    “Registo e notificação imediata de casos, investigação de casos e de focos com execução de intervenções e a introdução de anti palúdicos para interromper a transmissão”, sublinhou.

    Três de um conjunto de nove medidas que inclui o aumento de financiamento interno e o fortalecimento do sistema nacional de saúde.

    A ministra da saúde assinalou os progressos alcançados numa luta que ainda não terminou: “Hoje, no nosso país, depois de muito empenho e abnegação no combate a esta doença ela deixou de ser a primeira causa de hospitalização e de morte, o que nos permite ter mais vigor para continuarmos nessa caminhada rumo a eliminação”, disse.

    “A evidência que nos satisfaz é que as crianças com menos de cinco anos de idade e as grávidas já não sofrem tão frequentemente desta doença”, regozijou a governante num discurso em que fez um apelo especial ao envolvimento da população.

    “Pedimos a todos que eliminem os lixos e águas paradas, colaborem na identificação dos criadores dos mosquitos, limpem e destruam os capins, durmam debaixo dos mosquiteiros, abram as portas das suas casas aos agentes pulverizadores durante as campanhas de pulverização, para que realmente em São Tomé e Príncipe estejamos prontos para a eliminação do paludismo”, sublinhou.

    “A organização Mundial da Saúde (OMS) está a fazer a sua parte, a câmara está a fazer sua, o governo também e a população também terá que fazer. Só assim podemos de uma vez por todas acabar com o paludismo no país”, lembrou, por seu lado, o presidente da Câmara de Mé Zochi, Américo Ceita.

    Membros do governo, representantes da autarquia de Mé Zochi e membros do corpo diplomático, responsáveis e agentes sanitários bem como populares juntaram-se para assinalar a importância do combate ao paludismo que é um dos maiores flagelos sanitários no mundo e cuja incidência particular está em África.

    Em 2017, 80% dos casos e 90% dos óbitos ocorreram no continente africano. A escolha de Praia Melão para assinalar o Dia Mundial do Paludismo não foi casual. A resistência das campanhas de pulverização transformou a localidade num maior foco de disseminação da doença. (Angop)

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