A sentença do líder da extinta seita religiosa “Luz do Mundo”, José Julino Kalupeteka, e nove seguidores seus, acusados de assassinarem nove agentes da Polícia Nacional, em Abril de 2015, no município da Caála, província do Huambo, será divulgada nesta quarta-feira, pelo tribunal local.
A divulgação da sentença porá fim ao processo querela 141/2015, em que são arroladas provas do crime ocorrido na aldeia Caluei, município de Cunhinga (província do Bié) e no Monte Sumi, município da Caála, província do Huambo.
A decisão da divulgação da sentença foi tomada no final da última sessão de julgamento, realizada no passado dia 7, marcada pela leitura dos 327 quesitos do julgamento, que decorre na 1ª sessão da sala dos crimes comuns, sob presidência do juiz da causa Afonso Pinto.
Nos quesitos, o juiz questionou, entre outros, o envolvimento dos 10 co-réus nos crimes de homicídio qualificado, sob forma frustrada, homicídios qualificado, sob forma consumada, crime de desobediência, de danos materiais, de resistências e de posse ilegal de arma de fogo, a que são acusados pelo Ministério Público.
Também foram feitas perguntas relacionadas às declarações proferidas pelos co-arguidos e os declarantes arrolados no mesmo processo, durante os autos de instrução preparatória, de julgamento e da inspecção judicial, aquando da produção da prova material do crime, sobretudo o ocorrido no Monte Sumi, a 49 quilómetros da cidade do Huambo, onde foram assassinados os nove agentes da Polícia Nacional.
José Julino Kalupeteka, líder da extinta seita religiosa “Luz do Mundo”, é o principal arguido do processo, que inclui os nacionais Filipe Quintas, Hossi Lucacuty Vilinga, João Zacarias, Agostinho Cangungo, Cipriano Colembe, Gabriel Esperança, Carlos Cussucala, Amós Cangumbe e Inocência Nunda. (ANGOP)