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    Homem acusado de abusos sexuais de menores condenado a 572 anos de prisão

    O porteiro de um colégio religioso foi condenado a 572 anos de prisão por ter abusado sexualmente de 18 rapazes que frequentavam esse estabelecimento no sul da Turquia, referiu hoje a agência noticiosa privada Dogan.

    O homem, detido após ter sido denunciado por alunos, foi condenado a 571 anos, 11 meses de 25 dias de prisão por um tribunal de Adiyaman (sul), por “abusos sexuais”, “obscenidade”, “privatização de liberdade”, “ameaça” e “chantagem”, precisou a Dogan.

    Segundo o diário Hürriyet, o indivíduo começou a trabalhar no estabelecimento religioso em 2012, e viveu no dormitório dos alunos de novembro de 2013 a fevereiro de 2015, apesar de ser proibido.

    No decurso desse período, agrediu sexualmente diversos menores, designadamente deitando-se nas suas camas ou atraindo-os para a secção de aquecimento, relata o diário.

    Após ter deixado o dormitório em fevereiro de 2015, conduzia os alunos para sua casa, onde os violava. É ainda acusado de ter exposto os alunos a conteúdos pornográficos, de os ter forçado a fumar, e de espancá-los, prossegue o Hürriyet.

    Esta decisão da justiça surge num momento de indignação no país, após a agressão de uma criança de quatro anos e meio por um homem de 20 anos na província de Adana (sul) no início de fevereiro.

    Na semana passada, o Governo anunciou a formação de uma comissão que reúne seis ministros para analisar os meios de combater os abusos sobre crianças.

    Entre os ministros envolvidos inclui-se o responsável pela Justiça, Abdülhamit Gül, que anunciou pretender recorrer à castração química nestes casos.

    Segundo números do ministério da Justiça, difundidos por organizações de defesa dos direitos humanos, o número de casos de abuso sexual cometidos contra crianças na Turquia aumentou de 3.778 para 21.189 entre 2006 e 2016.

    A castração química foi introduzida na legislação turca para os autores de crimes sexuais em julho de 2016, mas o Conselho de Estado impediu a sua concretização prática ao alegar que “a definição do tratamento e os seus limites eram vagos”. (Notícias ao Minuto)

    por Lusa

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