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    Hemodiálise de Benguela parou por falta de água

    Setenta e seis pacientes do centro de hemodiálise do Hospital Municipal de Benguela ficaram privados, quarta-feira, por algumas horas, de assistência médica, por falta de fornecimento de água potável, informou o director da unidade sanitária, Benjamim Kimaz. Na base está a falta de eletricidade da rede pública e de combustível para os geradores e camiões cisterna.

    Segundo o responsável, que falava em entrevista à imprensa, após uma visita do governador provincial, Rui Falcão, ao Hospital Municipal de Benguela, o centro consome cerca de três mil (3.000) litros de água/hora, independentemente do número de doentes que estejam ligados às máquinas em simultâneo.

    Benjamim Kimaz adiantou que se a reposição de água não for de acordo com o consumo, o centro pode enfrentar sérios problemas, podendo deteriorar o estado clínico dos doentes. “Nós gastamos mais do que é reposto e temos sido abastecidos por camiões cisterna, mas desta vez, devido à falta de combustível que a província regista, os motoristas estão de braços cruzados, pois não conseguem abastecer as viaturas”, destacou.

    O director informou que ontem não se conseguiu arrancar com o tratamento dos pacientes na hora prevista (sete horas), ficando a situação resolvida, provisoriamente, com o apoio da Direcção Provincial da Saúde, que enviou um camião cisterna de urgência.

    O centro de hemodiálise controla 116 pacientes que são atendidos de forma alternada. Na ocasião, Rui Falcão disse que o Hospital Municipal de Benguela apresenta melhorias no funcionamento nos últimos meses, em termos de tecnologia e de prestação de serviços. Reconheceu o empenho do pessoal técnico e reafirmou a determinação do Executivo local em continuar a trabalhar na melhoria das condições sociais dos cidadãos.

    Já o director provincial da Saúde, Manuel Cabinda, referiu que a unidade sanitária recebeu novos equipamentos, o que resulta na melhoria do atendimento aos utentes.

    “Apetrechamos inicialmente os blocos centrais do hospital e as áreas de urgências. Esperamos continuar paulatinamente nesta senda”, disse. Deu a conhecer que a sua direcção criou uma equipa de manutenção permanente dos hospitais, para atacar os problemas assim que surjam.

    Na ocasião, sem avançar data, prometeu que dentro de algum tempo a província de Benguela vai poder contar com o serviço de TAC, aguardando-se a chegada do equipamento.

    A visita do governador teve como objectivo constatar as condições de acomodação dos utentes e de trabalho dos técnicos. Ainda ontem, Rui Falcão constatou as obras em curso no Hospital Geral de Benguela, nomeadamente nas áreas de hemoterapia, laboratório geral de análises clínicas, dentre outros sectores.

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