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    Frente Patriótica Unida rejeita acusação de que poderá ser ilegal

    Dirigentes das organizações que formam a Frente Patriótica UNIDA, FUP, rejeitaram declarações do presidente João Lourenço que a frente pode estar na ilegalidade porque uma das suas componentes não é um partido político oficialmente reconhecido.

    A FUP é formada pela UNITA, Bloco Democrático e o projecto Pra Já Servir Angola de Abel Chivukuvuku. Este último não está reconhecido pelo Tribunal Constitucional como um partido político

    Sem mencionar nomes o presidente angolano disse em Ondjiva que “a oposição está tão fragilizada que até fazem mão de uma simples comissão instaladora que não está reconhecida como partido político, mas que age como tal em desrespeito ao Estado (pois) age como se tratasse de um partido político”.

    A vice-presidente da UNITA Arleth Chimbinda diz que o seu partido não cometeu nenhuma ilegalidade pois “o projecto PRA-JÁ Servir Angola não está a agir como um partido político”.

    “As pessoas que a integram como cidadãos são livres de se manifestar ou se associar a um ou outro movimento como indivíduos”, acrescentou.

    O secretário-geral do Bloco Democrático Muata Sebastião considera que o presidente do MPLA está equivocado.

    “É uma questão de conceito sobre o que é ilegalidade, nós estamos a participar a cooperar com indivíduos, com cidadãos organizados”, disse.

    “O interesse do MPLA liderados por João Lourenço é cortar a liberdade de participação cívica e apelidar as pessoas de arruaceiros, bandidos só pelo facto destes se manifestarem em defesa dos seus direitos”, acrescentou em referência também a declarações do presidente angolano que acusou a oposição de fomentar o vandalismo.

    Serafim Simeão é membro do projecto PRA-Já Servir Angola entende que João Lourenço foi “ infeliz e de certa maneira irresponsável”

    “Uma vez mais os seus assessores falharam e o presidente não disse coisa com coisa, penso que não estava no seu juízo mental perfeito”, acrescentou.

    Leonel Gomes jurista e deputado sem vínculo partidário disse que “o PRA-Já não é um ente ilegal, é um ente sem vinculo jurídico mas é um ente de facto, isto é insofismável”.

    “Agora ilegalidade é o que o presidente da República fez no Cunene onde levou uma caravana de ministros que são do estado para depois fazerem a fanfarra com dinheiro e meio do estado que pertencem a todos os angolanos, em nome de um partido o MPLA”, acrescentou o o deputado para quem o presidente “não tem noção do seu papel enquanto presidente da República”.

    “A FPU é uma frente dos angolanos na generalidade incluindo muitos membros do MPLA e o presidente da República sabe disso, por isso lhe está a tirar o sono”, acrescentou.

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