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    Falta de recursos condiciona reabilitação de salineiras

    O mau estado das salineiras em Angola. Foto DR
    O mau estado das salineiras em Angola.
    Foto DR

    Caxito – O director provincial em exercício das Pescas do Bengo, Pessoa Manuel José, afirmou hoje, terça-feira, em Caxito, que a recuperação das quatro unidades salineiras paralisadas há mais de dois anos, na província, estão condicionadas devido à falta de recursos financeiros.

    Em declarações à Angop, o responsável acrescentou que para reactivar a indústria salineira no Bengo o sector das pescas na província necessita de 100 milhões de kwanzas para materializar várias acções em carteira no âmbito da estratégia da instituição.
    Esta verba, prosseguiu, será empregue ainda no programa de fomento da pesca, aquisição de meios de transportes, formação, protecção dos recursos e da costa marítima.
    Informou que os produtores ligados à actividade salineira, na província do Bengo, carecem de financiamento, para aumentar a produção e dar resposta à crescente procura que se regista no mercado, para a redução das importações.
    O responsável referiu que o executivo trabalha no sentido de encontrar soluções para que, nos próximos tempos, os salineiros possam ter acesso a instituições financeiras para a aquisição de materiais.
    “Vamos ter fé que esta imagem possa desaparecer a qualquer momento, uma vez que o nosso executivo está a trabalhar para que as indústrias nacionais possam produzir mais e melhor, facilitando-lhes linhas de crédito para o aumento da produção de sal”, explicou.
    Segundo Pessoa José, a produção de sal na província do Bengo poderá aumentar caso o sector receba apoio para impulsionar a indústria salineira, cujo produto servirá para o mercado interno, como para exportação.
    O responsável convidou a classe empresarial nacional e estrangeira para investir no sector das pescas na província do Bengo, tendo em conta o potencial que a região apresenta.
    O sector controla seis unidades salineiras, mas apenas a indústria JM-Lda, localizada na salina de Capulo, no município do Ambriz, com uma produção de 200 toneladas/ano e a Salframar-Lda, no Sarico-Panguila, município do Dande, que produz anualmente três mil 360 toneladas de sal, estão a funcionar na sua plenitude.
    A província é detentora de 300 quilómetros de costa marítima, com início na foz do rio Bengo até a região da Mucerra, província do Zaire, para além da existência de vários rios com destaque para o Zenza ou Bengo, Dande, Loge, Lifune e Úcua. (portalangop.co.ao)

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