As Forças Armadas Angolanas devem se manter imunes à influências externas contrárias a sua missão de defesa e soberania da integridade territorial, afirmou hoje, segunda-feira, em Luanda, o chefe de Estado Maior general adjunto das FAA, general Egídio de Sousa e Santos “ Disciplina”.
O oficial general que falava no acto de encerramento do 7º Curso de estratégia e arte operativa, iniciado em Fevereiro deste ano, acrescentou que “as FAA são e continuarão a ser o baluarte da unidade da paz, estabilidade e reconciliação nacional entre todos os angolanos”.
Para tal, alertou-os a se manterem vigilantes e atentos às técnicas e manipulações actualmente sustentadas por alguns fazedores de opinião que, servindo-se de fontes não credíveis, pretendem manchar a imagem das FAA e enfraquecer a coesão no seio dos seus dirigentes e efectivos.
O chefe do Estado Maior General Adjunto das FAA disse ainda, que o curso de estratégia e arte operativa é uma componente do sistema de formação militar que dá ferramentas para participar na luta contra os diferentes fenómenos que concorrem para prejudicar os fundamentos da unidade, da paz e da reconciliação nacional.
Para o oficial general, “as FAA não podem ser vistas apenas como soma de homens e material de guerra, mas também o resultado de uma excelente estratégia e táctica do general aplicadas sobre os soldados, sobre a técnica e o meio em qualquer contexto, de guerra ou de paz.
Realçou que, que a formação de quadros competentes para os diversos sectores sociais do país foi sempre preocupação do Executivo, não fugindo a regra nas Forças Armadas Angolanas.
” O Desafio é cada vez maior, por estar enquadrado nos diferentes conceitos e cenários geopolíticos internos e externos, dos quais a paz e segurança e a estabilidade nacional e internacional são factores indispensáveis para a garantia da livre circulação de pessoas e bens,” sustentou .
Para tal , instou os efectivos para a necessidade de trabalharem e desenvolverem livremente o país para o bem das suas vidas em especial, do futuro dos seus filhos em particular e da Nação em geral.
A acção formativa teve a duração de quatro meses e nele participaram 30 cidadãos entre oficiais generais das Forças Armadas, e comissários da Polícia Nacional .
Durante o mesmo foram ministradas matérias relacionadas com a segurança militar, edificação militar e das forças armadas, estratégia militar, arte operativa, ética, entre outras.
A Escola Superior de Guerra existe há 22 anos e já formou milhares de oficiais superiores e generais.
Testemunharam o acto, o comandante da Escola Superior de Guerra, o Chefe Estado Maior da Força Área, o Presidente do Tribunal Supremo Militar, oficiais generais das FAA, da Marinha de Guerra de da Polícia Nacional. (ANGOP)