O presidente egípcio, o islamita Mohamed Mursi, condenou ontem (quinta-feira) os “ataques” contra o profeta Maomé depois da divulgação de um vídeo ofensivo ao islão, mas rejeitou a violência que a situação provocou no Egipto e em outros países árabes, noticia a AFP.
“Nós, os egípcios, rejeitamos qualquer agressão ou insulto ao nosso profeta”, declarou Mursi num discurso exibido na televisão estatal. O chefe de Estado pediu a todos para que não violem a lei no Egipto e não ataquem as embaixadas”…”É nosso dever proteger nossos hóspedes e aqueles que vêm do exterior. Peço a todos que levem em consideração, que não transgridam a lei no Egipto e não ataquem as embaixadas”, disse o presidente.
Mursi condenou o ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi (leste da Líbia) que matou quatro americanos, incluindo o embaixador.
Entretanto, a secretária de Estado americano, Hillary Clinton, condenou o vídeo contra o Islão que provocou violentos protestos na África do Norte e no Médio-Oriente, ressaltando que o governo dos Estados Unidos não tem relação com a sua realização.
Fonte: TPA