As Forças Armadas Angolanas (FAA) recomendaram esta sexta-feira, no Huambo, uma especial atenção no processo de selecção de jovens para a comunidade castrense, com realce para a especialidade de engenharia e infra-estruturas.
Esta recomendação, avança Angop, faz parte do comunicado final da 24ª reunião metodológica dos especialistas dos órgãos de engenharia e infra-estruturas das FAA, aberta quarta-feira, no quartel-general da Região Militar Centro, que abrange ainda as províncias do Benguela, Bié e Cuanza sul.
Segundo os oficias generais e superiores, este processo deve ser encarado com muito cuidado, pois que nenhuma organização ou Nação é capaz de desenvolver se não tiver o homem como ponto fulcral, daí a razão de aperfeiçoar e superar, de forma permanente, os conhecimentos em várias áreas, tal como a preparação combativa, operativa e educativo-patriótica.
Ao discursar no encerramento, o vice-governador da província do Huambo para os serviços Técnicos e Infra-estruturas, Leonardo Sapalo, realçou a importância da formação do efectivo militar, através da introdução de novas tecnologias na engenharia castrense e o intercâmbio científico, na garantia da soberania nacional.
O evento, que reuniu especialistas chefes de repartição de engenharia e infra-estruturas do Comando do Exército, da Casa de Segurança do Presidente da República, das unidades, estabelecimentos, do I e II Corpos do Exército, como das seis zonas militares (Cabinda, Centro, Leste, Luanda, Norte e Sul), abordou as novas estratégias de actuação no ramo da engenharia e infra-estrutura militar, tendo em conta os desafios actuais.
Também esta sexta-feira, na província do Huambo, teve lugar o encerramento das II jornadas técnico-científicas dos Oficias de Justiça de Angola, que da mesma forma recomendou a capacitação permanente dos recursos humanos, do ponto de vista técnico para prestação de um serviço público de qualidade.
Sob o lema “Repensar o atendimento ao público, para melhor servir”, os 216 participantes das 18 províncias do país, orientaram ainda a colocação dos serviços de justiça mais próximos da comunidade, começado pela massificação e expansão do sub-programa “nascer com registo” em todas as maternidades do país.
Durante o evento, aberto esta manhã, numa iniciativa do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola (SOJA), foram abordados temas ligados ao Novo Código Penal Angolano, Desafios do sector dos Registos e Notariados, Reforma do Cofre Geral da Justiça e Perspectivas, Ética e Deontologia Profissional e o Atendimento ao Público.