As autoridades do município do Golungo-Alto, na província do Kwanza-Norte, estão preocupadas com o número de crianças fora do sistema normal de ensino, devido à falta de escolas.
O administrador Cirilo Mateus disse na sexta-feira que é necessário construir, pelo menos, mais três escolas com seis salas cada, uma vez que das 40 escolas que o município possui apenas 14 são de carácter definitivo, mas a funcionar em condições precárias.
No município, onde já existe ensino médio, na comuna de Canaulo, vão ser alfabetizados cerca de 2.800 adultos, nos próximos três anos, num projecto da organização Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP).
Por outro lado, adiantou que o município vai dispor, até ao final do ano, de novos equipamentos sociais, no âmbito do Programa Municipal Intrigado de Desenvolvimento Rural e de Combate à Pobreza. Entre eles, realçou residências para médicos, dez suites para professores, postos de saúde, casa mortuária, três chafarizes, a linha de transporte de energia eléctrica a partir da subestação de Ndalatando, e dois sistemas de captação e distribuição de água nas comunas do Kiluange e Kabulo.
Cirilo Mateus acrescentou que está em reparação a estrada Ndalatando/Cambondo, com um grau de execução dos trabalhos em cerca de 80 por cento.
Além deste troço, a terraplanagem e alargamento da ligação entre Golungo-Alto e Ndalatando, passando pela localidade de Camuaxe, também se encontra em ritmo acelerado. O município do Golungo-Alto, com uma extensão 1.989 quilómetros quadrados, tem a agricultura como base de subsistência da população, que cultiva, principalmente, mandioca, milho, feijão, batata-doce, óleo de palma e ginguba.
Fonte: Jornal de Angola