O combate à corrupção, à impunidade, a abertura que se está a dar a sociedade civil e a liberdade de imprensa em Angola aumenta a confiança da comunidade internacional, em particular dos Estados membros da União Europeia (UE).
O embaixador da União Europeia em Angola, Tomas Ulicny, defendeu que as medidas lançadas para a prática da boa governação reforçaram a confiança da população e da comunidade internacional, que passa a acreditar num sistema judicial imparcial e justo.
O diplomata falou nesta quinta-feira, em Luanda, durante uma reunião sobre “diálogo político entre o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos e os embaixadores dos Estados Membros da União Europeia em Angola”.
Na sua intervenção, considerou “encorajadoras e positivas” as reformas em curso no país.
Destacou as leis aprovadas em Angola em prol do empresariado estrangeiro e as visitas que o Presidente da República, João Lourenço, efectuou à Europa, mostrando a sua disponibilidade em consolidar as relações e mostrar o ambiente político e económico de Angola, importante passo para atrair os investidores.
Deste modo, assegurou que as relações entre Angola e os Estados membros da União Europeia se manterão ao mais “alto nível”, porque os europeus sentem-se revigorados.
Sobre a reunião, disse que serviu para procurar formas da UE apoiar o governo, no programa de registo das crianças, e reforçar o ambiente dos direitos humanos.
Nessa senda, o ministro da Justiça, Francisco Queiroz, reiterou que a União Europeia é o principal parceiro de Angola em matérias de direitos humanos, augurando o apoio deste organismo na melhoria da estratégia do governo angolano 2018/2022.
A mesma estratégia está estruturada em sete partes, nomeadamente, a do enquadramento legal institucional de direitos humanos, evolução histórica de direitos humanos, situação actual dos direitos humanos, plano angolano para vencer os desafios e constrangimento em direitos humanos, quadro de acções a vencer para conquistar a maioridade em direitos humanos, os meios e instrumentos de execução da estratégia do executivo em matérias de direitos humanos e o calendário de execução da estratégia.
(Angop)