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    Caso Skripal: Suspeitos de ataque são “russos”, asseguram investigadores

    A informação está a ser avançada pela Press Association que, citando uma fonte próxima da investigação, revela ainda que os investigadores britânicos acreditam que são vários “os suspeitos” envolvidos no ataque ao antigo espião Sergei Skripal.

    Uma fonte não identificada mas próxima da investigação avança, esta quinta-feira, à Press Association que foram identificados “vários suspeitos” do ataque ao antigo espião Sergei Skripal, em Salisbury.

    Os investigadores britânicos destacam ainda que esses suspeitos são “russos”. Uma informação que terá sido confirmada através de “imagens captadas pelo sistema de videovigilância” e, posteriormente, através do “registo de entrada de pessoas no país nessa altura”, ou seja, no passado mês de março.

    “Eles [os investigadores] têm certeza de que os suspeitos são russos”, uma afirmação que promete intensificar a tensão diplomática com Moscovo que desde sempre negou qualquer envolvimento.

    Recorde-se que o antigo espião Sergei Skripal, um britânico de origem russa com 66 anos, e a filha de 33 anos, Yulia, de nacionalidade russa, foram encontrados em março deste ano semi-inconscientes num banco de jardim, tendo-se apurado mais tarde que tinham sido envenenados com um agente neurotóxico de nível militar: novichok.

    Depois de estarem hospitalizados em estado grave durante semanas, ambos tiveram alta, tal como o agente Nick Bailey, que também tinha sido contaminado com o agente cuja origem as autoridades britânicas atribuíram, desde logo, à Rússia.

    Mais recentemente, há cerca de duas semanas, também Dawn Sturgess e o namorado, Charlie Rowley, de 45 anos, foram envenenados e deram entrada no hospital distrital de Salisbury (a mesma unidade hospitalar onde o antigo espião e a filha estiveram) em estado crítico. Dawn não sobreviveu aos efeitos provocados pela substância química que viria a ser identificada num frasco de perfume.

    A investigação à tentativa de homicídio envolveu, nos últimos três meses, 250 detetives de várias forças regionais, que realizaram 176 buscas e recolheram mais de 900 testemunhos em Salisbury, além de 1.230 agentes que assistiram nos cordões de segurança.

    Especialistas em identificação de imagens visionaram mais de 4.000 horas de filmagens de videovigilância, procurando “identificar todos os pedestres, ciclistas e veículos que viajaram pela área relevante nos horários em questão”, e esta quinta-feira parecem ter chegado a um conclusão. (Notícias ao Minuto)

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