A presidência cabo-verdiana na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), para os próximos dois anos, vai privilegiar a concretização da mobilidade dos cidadãos dos Estados membros.
A informação foi prestada nesta quarta-feira pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, no encerramento da XII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorreu na Ilha do Sal, Cabo Verde.
Governante prometeu prestar especial atenção ao sector de energia renovável, a fim de suportar o desenvolvimento económico dos países lusófonos.
Ulisses Correia e Silva falou da definição de estratégia de política concertada para os oceanos, da investigação aplicada, do empreendedorismo, dos investimentos e da segurança marítima.
Explicou que por essa via se pretende traduzir a importância dos oceanos em acções concretos que permitam a participação de universidades e de centros de investigação, tendo em vista um melhor aproveitamento dos recursos marinhos.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro de Cabo Verde sublinhou a necessidade do sector cultural ter maior contribuição no crescimento e desenvolvimento dos países membros, bem como na criação de um mercado nesse segmento.
No encerramento da Cimeira, Ulisses Correia e Silva afirmou que acredita no reforço da cooperação económica, empresarial e na melhoraria do ambiente de negócios.
A presidência de Cabo Verde quer igualmente incentivar uma rede de cidades sustentáveis nos países de língua portuguesa em parceria com a organização mundial da saúde (OMS).
A CPLP é uma organização internacional formada por países lusófonos, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, com o objectivo de aprofundar a amizade mútua e a cooperação entre os membros.
A organização foi criada a 17 de Julho de 1996. (Angop)