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    CASA-CE reafirma coesão interna e nega rumores de instabilidade

    A CASA-CE, segunda força da oposição angolana, reafirma a coesão interna da coligação e diz que são “falsas” as informações que têm circulado nos últimos dias sobre o “ambiente de instabilidade” entre os seus membros.

    Numa nota de imprensa, a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), liderada por Manuel Fernandes, sublinha que são falsas e desprovidas de qualquer fundamento as informações sobre a existência no seio da coligação de um ambiente de instabilidade na relação entre os seus membros e dirigentes.

    A nota realça que é igualmente falsa a informação divulgada por uma plataforma de comunicação digital angolana, segundo a qual o vice-presidente da CASA-CE, Alexandre Sebastião André, presidente do PADDA-AP, está de saída da coligação, de que o seu partido é membro cofundador, por desentendimento com a nova liderança.

    “Desde a tomada de posse do seu novo líder, a coligação CASA-CE vive um momento ímpar da sua história, caracterizado por uma articulada e salutar coabitação entre os seus dirigentes que têm como ponto de convergência a unidade na diversidade, a coesão interna e o amplo propósito de salvar Angola para realizar os angolanos”, lê-se na nota.

    Manuel Fernandes, o novo líder da CASA-CE.
    (DR)

    Elogios a Manuel Fernandes
    De acordo com a CASA-CE, era expectável que “depois de se especular, prognosticar e apregoar o fim da CASA-CE, os seus detratores, frustrados e desencantados com o desempenho positivo da nova liderança, delegada ao companheiro Manuel Fernandes, que emprestou comprovadamente uma nova dinâmica na coligação, tomassem a liberdade, para de forma descarada, destilarem impetuosamente toda a mentira e desinformação contra a coligação e os seus dirigentes, com o vil objetivo de demover do foco e do grande propósito”.

    A terceira força política angolana, fundada em 2012, com Abel Chivukuvuku à cabeça até fevereiro de 2019, exorta os seus militantes e quadros a manterem a serenidade, a cultivarem no seio das estruturas e órgãos da coligação em que militam o espírito de entreajuda e de solidariedade recíproca, bem como a maximizarem o seu envolvimento na CASA-CE.

    “É consensual a convicção no seio da coligação de que a nova liderança, assumida abnegada, responsável e patrioticamente pelo companheiro Manuel Fernandes, está a transformar positivamente a organização, num robusto e acutilante instrumento de luta, mais dinâmico, inclusivo, atuante e participativo, em prol da causa plural dos angolanos e à contento daqueles que a têm como uma verdadeira terceira via para alternância política para salvar Angola e realizar os angolanos”, conclui a nota.

    Manuel Fernandes assumiu a liderança da CASA-CE recentemente, depois de o seu antecessor, André Mendes de Carvalho “Miau”, ter colocado o cargo à disposição, a pedido de quatro dos seis partidos que integram a coligação.

    O pedido para colocar à disposição o cargo foi feito em carta, em fevereiro passado, pelos Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), Partido Pacífico Angolano (PPA) e Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA), não tendo subscrito a o documento o Partido de Apoio para a Democracia e Desenvolvimento de Angola — Aliança Patriótica (PADDA-AP) e o Bloco Democrático.

    Suspensão do Bloco Democrático
    Na semana passada, Manuel Fernandes, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, anunciou a suspensão do Bloco Democrático das funções de vice-presidente para as questões eleitorais, devido às últimas “movimentações” políticas levadas a cabo pelo líder daquele partido integrante da CASA-CE, sem o consentimento da liderança.

    Em causa está a participação de Justino Pinto de Andrade, líder do Bloco Democrático, num encontro com o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto Costa Júnior, maior partido político da oposição angolana, e o político Abel Chivukuvuku, que viu até agora chumbadas todas as tentativas para legalizar o seu projeto político denominado Partido do Renascimento Angolano – Juntos por Angola Servir Angola (PRA-JA Servir Angola).

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