Lideranças americanas homenagearam neste sábado os cinco militares mortos no ataque a instalações militares em Chattanooga, no Tennessee (sul dos EUA), e prometeram justiça contra extremistas.
O vice-presidente Joe Biden, o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, e outros dignitários se juntaram às famílias das vítimas para um ato solene de um mês após o ataque de 16 de Julho na cidade.
Com um triste semblante Biden surpreendeu ao falar dos cinco militares com referências à perda recente de seu filho, Beau Biden.
“Eu queria não estar aqui. Eu sei como é duro para vocês estar aqui”, disse Biden aos familiares.
O FBI diz que Mohammad Youssuf Abdulazeez agiu sozinho, mas as autoridades ainda não sabem se ele teria sido motivado por uma ideologia radical ou por uma doença mental, como sua família sugere.
“O motivo dos assassinatos é ainda incerto, seja a combinação de uma mente perturbada, de um extremismo violento ou de uma ideologia de ódio, ainda estamos averiguando, não sabemos”, disse Carter.
Mohammad Youssuf Abdulazeez, um americano de 24 anos originário do Kuwait, foi morto a tiro por um policial após atacar as instalações militares.
Carter ordenou aos serviços militares que revejam seus procedimentos para proteger os soldados norte-americanos dentro dos Estados Unidos e solicitou medidas imediatas no reforço da segurança dessas estações de recrutamento.
O FBI investiga a viagem de Abdulazeez no ano passado. Sua família diz que ele foi mandado por seus pais ao país para ficar com parentes e afastar-se de amigos considerados uma má influência. (afp.com)