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    Autarquias constituem maior reforma do estado – Adão de Almeida

    As próximas eleições autárquicas previstas para o ano de 2020 no país serão a maior reforma do aparelho da administração pública após a independência, considerou hoje, sábado, o ministro da administração do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida.

    O ministro fez essa consideração, no encontro com as comissões de moradores da província de Luanda, realizado no pavilhão da Cidadela Desportiva, localizado no distrito urbano do Rangel, com o objectivo de esclarecer sobre as próximas eleições autárquicas.

    Adão de Almeida disse que a profundidade da reforma e das alterações que irão fazer permite, concluir que estão na maior reforma da administração local e até da pública em geral, desde a existência de Angola como estado independente.

    Explicou que o país tem um percurso de um estado essencialmente com uma carga crescente de centralização, fruto do processo histórico e do período em que se viveu, em que administração do estado estava em um terço do território nacional, em que todos esses elementos motivaram um agigantamento do estado e centralização considerável que levou até aos dias de hoje.

    Agora com essa reforma que vai ser profunda, vão alterar vários parâmetros do modo da governação que é feita hoje e da sua organização, onde irão introduzir um modelo novo e totalmente diferente.

    Acrescentou que as autarquias são uma realidade nova que as pessoas ainda não compreenderam e outras interpretaram mal, por isso é que estão a realizar encontros de esclarecimentos para tirar todas as dúvidas das populações.

    O ministro Adão de Almeida esclareceu que neste momento não existe nenhum município escolhido, apenas estão a preparar a lei sobre os critérios de selecção, para serem submetidos a discussão para depois apresentar à Assembleia Nacional para aprovação e seguir para a fase de escolha.

    Por seu turno, o governador da província de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, em breves palavras defendeu a introdução das autarquias de forma gradual, para não darem passos em falso nesta fase em que pretende-se atribuir maior autonomia aos municípios.

    Disse que com a realização das autarquias o poder local estará mais reforçado e lançadas as bases para maior intervenção dos autarcas na resolução dos problemas dos moradores. (Angop)

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