A cooperação militar entre Angola e o Brasil tem contribuído para, entre outras, potenciar os três ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA), afirmou nesta quarta-feira, em Luanda, o director para Relações Internacionais do Ministério da Defesa Nacional, general José Luís Caetano Higino de Sousa “Zé Grande”.
O responsável das FAA discursava na abertura da primeira reunião do Comité Interino Conjunto do ministério da Defesa Nacional de Angola e do departamento governamental correspondente brasileiro.
Salientou que, ao longo dos anos, o Brasil tem acumulado experiências que o tornam num parceiro credível para os desafios de modernização e desenvolvimento das FAA, assim como na consolidação e preservação da paz em Angola.
Relativamente a realização deste encontro, José Luís Caetano disse ser demonstrativo da firme vontade de ambos os países continuarem a trilhar os mesmos caminhos, tal como usam a mesma Língua (portuguesa) e se assemelham culturalmente.
“Estou convencido de que este encontro é um bom pretexto para dar-se continuidade e maior solidez ao Acordo de Cooperação no domínio da defesa nacional, assinado em 2010, em Brasília, como um poderoso factor de aproximação”, referiu.
Em sua ópinião, a dinamização da cooperação permitirá conhecer novos modelos da tecnologia militar, de organização e de formação de quadros.
Segundo o general, o Comité Interino pode prestar um valioso contributo no reforço e consolidação das relações nos domínios da defesa e das forças armadas.
Assim, augurou por debate franco, espontâneo e aberto sobre a cooperação recíproca, de modo a buscar-se uma parceria mais sólida e intensa, com vantagens mútuas.
Por sua vez, o chefe dos Assuntos Estratégico do Ministério da Defesa do Brasil, general Gerson Garcia de Freitas, realçou o progresso que o país regista, em todas as esferas, considerando-se orgulhoso por Angola ocupar um lugar proeminente no continente africano.
A reunião, com término previsto para quinta-feira, serve para a troca de experiências, assim como para o reforço da cooperação entre os ministérios da Defesa dos dois países. (portalangop.co.ao)
A Cooperação militar com o Brasil potencia as Forças Armadas. Mas essa cooperação potencia de que forma? Quem sai à ganhar? As duas partes? Creio que não. Beneficia quem vende e não quem compra. Quém compra vai continuar à comprar, ou seja vai continuar à gastar o dinheiro e quem vende vai continuar a aumentar o lucro. Já é altura dos Angolanos começarem a fabricar o seu equipamento militar em todas vertentes, seja no armamento até no fardamento e claro que pode ser feito porf etapas. Nós conseguimos, nós somos capazes.