Angola pretende transformar os recursos naturais e agregar-lhe mais valor, para tirar maior partido, afirmou, terça-feira, na Noruega, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
Para tal, o governante, que falava durante uma reunião na Noruega, com o secretário de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Erling Rimestad, reconhece o papel desempenhado por empresas como a norueguesa Equinor, no sector de petróleo e gás angolano.
“Queremos que ela reforce a sua actividade e partilhe a sua experiência, sobretudo, na exploração de campos marginais, por ser uma empresa importante no Sector”, referiu.
Na ocasião, Diamantino Azevedo passou em revista a situação do Sector de Oil and Gas e o comprometimento do país em relação à transparência nas indústrias extractivas, fazendo com que os recursos financeiros afectem, cada vez e positivamente às populações.
“Precisa-se mais investimento norueguês em Angola”, sublinha o ministro angolano, que manteve antes encontro com o seu homólogo dos Petróleos e Energia, Terje Asland.
O anfitrião falou sobre os desafios da Europa, em termos de suprimento de energia, fruto de dificuldades na obtenção do gás russo.
“Temos interesse em desenvolver recursos de gás natural e oportunidades similares entre o vosso país e a Noruega”, disse Terje Asland.
Em entrevista concedida, recentemente, pelo embaixador do Reino da Noruega acreditado em Angola, Kikkan Haugen, as trocas comerciais entre os dois países rondam entre os 2 e 4 mil milhões de dólares norte-americanos.
Das empresas norueguesas que operam em Angola, constam a Equinor e Aker Solutions, do ramo do petrolífero e gás. JAM/AC