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    Academia de Pescas e Ciências do Mar deve dar passos seguros para formação de quadros

    A ministra das Pescas, Vitoria de Barros Neto, disse hoje, segunda-feira, que a Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe deve dar passos firmes e seguros, através de trabalho colectivo e árduo, mas que dará frutos almejados no quadro das políticas de formação.

    Vitória de Barros Neto, que falava na abertura das primeiras jornadas técnico-academicas do Mar da Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe, que decorre sob o lema “compreender o mar criando pontes de conhecimento”, salientou que no presente ano lectivo a instituição matriculou 575 estudantes em seis cursos, distribuídos em três faculdades, nomeadamente as de Pescas e Navegação, Processamento de Pescado, exploração de Recursos Aquáticos.

    A responsável disse que no futuro desenha-se um quadro onde haverá possibilidades de formação de professores e cujas modalidades a própria Academia de Pescas e Ciências do Mar no Namibe vai projectar, numa fase mais próxima com suporte ao recurso da cooperação, mas com orientações para formação interna através de programas de pós-graduação que naturalmente serão incorporados no Plano de Desenvolvimento Institucional da Academia.

    A componente docente esta assegurada segundo a ministra, por 62 professores maioritariamente colaboradores, mas com um núcleo de docentes efectivos formados nas Republicas de Portugal e Polónia conforme o plano de formação gizado pelo então Ministério das Pescas.

    A ministra realçou ainda que a realização deste evento poderá molhar e elevar o perfil académico cientifico e pedagógico dos docentes e não só, tornando-os assim em profissionais mais qualificados e comprometidos com o desenvolvimento de qualidade e rigor.

    “A realização destas jornadas deve constituir um mote para transformar-se a informação comum sobre as actividades no mar em produção e partilha de conhecimento científico, para que possamos cumprir com o desafio deixado pelo Presidente da Republica no que toco a colocação de pelos menos duas universidades entre as 100 melhores do Continente”, acrescentou.

    Apelou ainda à necessidade de uma grande interacção com a sociedade para a identificação dos problemas atempadamente para a apresentação de soluções possíveis, pois enquanto Academia deve produzir conhecimentos e produtos que as populações sejam capazes de utilizar e transformar as suas expectativas ,promovendo a melhoria da sua qualidade de vida.

    As jornadas visa estimular a investigação, produção e fortalecimento do saber técnico científico na área do mar, promover o modelo de gestão participativa nas pescas e criar ligações interdisciplinares científicas para melhor compreensão dos oceanos.

    Durante três dias, os participantes as jornadas vão ser debatidos temas como estado de conhecimento sobre a costa angolana, exploração dos recursos pesqueiros na costa do Namibe, a navegação na costa de Angola, utilização do Mar como via de comunicação, monitorização e fiscalização das pescas, conservação dos oceanos, sua sustentabilidade e planos de gestão ambiental, entre outros. (Angop)

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