Vinte e três membros das forças pró-Governo do Iraque foram mortos por radicais islâmicos do movimento Estado Islâmico (EI), ao sul de Bagdad, divulgaram hoje fontes das forças armadas iraquianas.
Os membros do Estado Islâmico atacaram a cidade de Jurf al-Sakhr com morteiros na sexta-feira à noite, matando 11 soldados e 12 membros da milícia Asaib Ahl al-Haq, de acordo com um oficial militar e um médico do exército.
Outros sete soldados foram feridos durante a subsequente operação do Governo iraquiano contra os radicais islâmicos em Jurf al-Sakhr, Al-Hamya e Latifiya, declararam as fontes.
O Iraque enfrenta, desde o início de junho, uma ofensiva de rebeldes sunitas, liderada pelos jihadistas radicais do Estado Islâmico, que se apoderaram de vastas áreas de territórios no norte e leste do Iraque.
Mais de 1.600 pessoas, na sua maioria civis, morreram em julho em confrontos no Iraque, indicaram dados oficiais divulgados na sexta-feira.
De acordo com os dados revelados pelos ministérios do Interior, da Defesa e da Saúde, as vítimas da violência no país, no mês passado, são 1.669, das quais 1.401 civis, 185 soldados e 83 agentes da polícia.
Junho foi o mês mais mortífero observado no Iraque desde 2007, com mais de 2.000 mortos.
Entre as vítimas registadas no mês passado encontram-se também voluntários envolvidos nas milícias aliadas do Governo na luta contra os rebeldes. Do lado dos sunitas, não foram fornecidos dados sobre o número de mortes.
O representante das Nações Unidas no Iraque, Nickolay Mladenov, por sua vez, apontou a existência de pelo menos 1.737 mortos no mês de julho.
“Estou preocupado com o aumento do número de vítimas no Iraque, particularmente entre a população civil. As mulheres e as crianças são as mais vulneráveis”, disse. (noticiasaominuto.com)