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    Venezuela tem 13 detidos após denúncia de plano para derrubar Maduro

    Treze pessoas foram detidas na Venezuela, inclusive um general das Forças Armadas, por um fracassado plano de “golpe de Estado”, informou nesta quinta-feira o ministro de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, vinculando o movimento ao líder opositor Juan Guaidó.

    “Qual foi a consequência das acções criminosas destes golpistas? A prisão”, disse Rodríguez, citado pela AFP, numa declaração transmitida pela emissora de TV estatal VTV, na qual apresentou os nomes dos 13 detidos, entre eles o general de brigada Miguel Sisco Mora, a quem qualificou como “comandante da operação”.

    Na quarta-feira, o funcionário havia denunciado o suposto complô, que tinha por objectivo matar o presidente Nicolás Maduro, a primeira-dama Cilia Flores e o presidente da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello.

    Acusou também os governos da Colômbia, Chile e Estados Unidos de participação na conspiração.

    Pelo menos 12 militares e civis ainda são procurados por envolvimento, acrescentou Rodríguez. Não incluiu Guaidó entre os participantes da acção, mas citou que ele estaria por trás da tentativa.

    Minutos antes, o procurador-geral, Tarek William Saab, ligado a Maduro, anunciou que abriu uma investigação criminal contra 14 “civis e militares na reserva” sobre “os crimes de conspiração, terrorismo, traição e conspiração para cometer crimes”.

    Sisco Mora e os militares na activa, que segundo Rodríguez estão entre os presos ou estão sendo procurados, não estão na lista divulgada.

    Entre os investigados estão o ex-chefe de inteligência Manuel Cristopher Figuera e o general reformado Raúl Baduel, ministro da Defesa de Hugo Chávez (1999-2013), em prisão domiciliar desde 2017 após ter ficado na prisão entre 2009 e 2015.

    É “um grupo totalmente subversivo, liderado por um eterno fracassado, usurpador do poder de maneira circense, o cidadão Guaidó”, disse o procurador à imprensa.

    “Não são hipóteses, são evidências”, insistiu Rodríguez, divulgando vídeos e gravações de conversas telefónicas sobre a elaboração do “plano golpista”.

    Guaidó, autoproclamado presidente interino e reconhecido no cargo para mais de 50 países, rebateu as acusações ao defini-las como “novela”.

    A denúncia surge cerca de dois meses depois de uma fracassada tentativa de golpe militar liderada pelo opositor.

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