O candidato da UNITA a Presidente da República, Isaías Samakuva, afirmou neste sábado, em Luanda, que o seu partido irá criar uma pensão de reforma abrangente a todas as pessoas que se encontram na condição de ex-militares, independentemente da organização ao serviço da qual deram seus préstimos nos tempos idos.
O político falava durante um encontro com antigos membros das extintas FALA, ELNA e FAPLA, e na ocasião explicou que esse propósito consta das prioridades do seu programa de governo, a implementar caso vença as eleições de 23 de Agosto.
Salientou também que o partido tem políticas delineadas sobre Segurança Social que se destinam àquele grupo de cidadãos.
Prometeu ainda proporcionar-lhes formação técnico-profissional, assim como procurar implementar medidas urgentes para melhorar a sua situação de vida, sobretudo nos sectores da saúde, educação, habitação e emprego.
No encontro intervieram, também, representantes das três forças acima referenciadas, cujos pronunciamentos convergiram na reivindicação de eventuais direitos, argumentando participação nas diferentes fases de luta que conduziu o país ao fim do jugo colonial.
A actividade, que contou com membros das extintas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), ligada ao MPLA, das Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), então adstrita à UNITA, e do Exército de Libertação Nacional de Angola (ELNA), ligado à FNLA, ocorreu no município de Viana, na capital do país, no quadro da campanha eleitoral.
No seu projecto de governação apresentado em Julho último, a UNITA, segunda força política do país com 32 deputados no Parlamento que cessou mandato, contempla, entre outros, apoio condicional aos antigos combatentes e veteranos da pátria e as pessoas com deficiência, esperando criar um governo inclusivo e participativo.
Concorrem para as eleições seis formações políticas, nomeadamente a UNITA, MPLA, PRS, CASA-CE, FNLA e APN. (Angop)