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    União Africana pretende repatriar 3.800 imigrantes que estão na Líbia

    A União Africana (UA) assegurou hoje que atuará “imediatamente” para repatriar “3.800 imigrantes” que estão na Líbia, em condições desumanas, com o objetivo de atravessar o Mar Mediterrâneo e chegar à Europa, disse hoje presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat.

    Numa conferência de imprensa, no final da quinta cimeira União Europeia – União Africana, Mahamat disse que os representantes da UA estiveram em Trípoli, na Líbia, para discutir a situação dos imigrantes que estão naquele país do Magrebe, sendo a imigração um dos principais tópicos desta cimeira.

    “Em coordenação com a União Europeia (UE), com as Nações Unidas e juntamente com a OIM (Organização Internacional para as Migrações), vamos estabelecer um grupo trabalho para atuar rapidamente”, disse Faki Mahamat, sublinhando que serão retirados “3.800 imigrantes” da Líbia.

    Segundo Mahamat, os representantes da UA visitaram Trípoli e constataram “a situação desumana” em que vivem os imigrantes, referindo que “3.800 imigrantes” estão na Líbia e que “todos querem sair dali”.

    O presidente da UA, o guineense Alpha Condé, assegurou também que Marrocos enviará aviões para o processo de retorno dos imigrantes, enquanto outros países europeus e africanos se mostraram dispostos a fazer o mesmo.

    “Na Líbia não há Estado”, disse Condé, sublinhando, no entanto, que os líbios estão dispostos a dar o direito de acesso aos aviões através de uma discussão conjunta com Marrocos, Alemanha, França, entre outros.

    À margem da cimeira UE/África, que termina hoje na Costa do Marfim, os líderes da ONU, da UE e da UA, além de vários representantes de países europeus, concordaram na quarta-feira à noite em realizar operações de retirada de emergência das vítimas do tráfico na Líbia.

    Tanto os líderes africanos como os europeus abordaram o escândalo revelado pela rede norte-americana de televisão CNN sobre uma suposta venda de pessoas de origem subsaariana como escravos num local não especificado na Líbia, sendo este o “ponto de partida” para se encontrar uma solução entre os dois continentes sobre o que está acontecer na Líbia. (Notícias ao Minuto)

    por Lusa

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