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    Ucrânia: Esperada continuação da retirada de civis de Mariupol

    Depois de uma centena de civis terem sido retirados de Mariupol, este domingo, através de um corredor humanitário, espera-se que o resgate das pessoas continue esta segunda-feira. Entretanto, o chefe da diplomacia russa avisou que Moscovo não visa o fim da guerra a 9 de Maio, data simbólica celebrada como o dia da vitória.

    Esta segunda-feira, espera-se que continue a retirada de civis de Mariupol, a cidade sitiada pelos russos no sudeste da Ucrânia. Este domingo, cerca de uma centena de civis foram resgatados através de um corredor humanitário com destino a Zaporija, com o apoio das Nações Unidas e a Cruz Vermelha, e o acordo entre a Rússia e a Ucrânia. A operação começou no sábado e permitiu, nomeadamente, a retirada de mulheres e crianças da unidade metalúrgica Azofstal, onde se concentra a resistência.

    Entretanto, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergueï Lavrov, disse que a Rússia não vai acabar a guerra na Ucrânia a 9 de Maio, o dia da vitória contra os nazis em 1945 e que muitos analistas apontavam como uma data possível para o fim do conflito.

    “Os nossos militares não vão ajustar artificialmente as suas acções a qualquer data, nem ao Dia da Vitória”, declarou, numa entrevista ao canal italiano Mediaset, acrescentando que “o ritmo da operação na Ucrânia depende, antes de tudo, da necessidade de minimizar os riscos eventuais para a população civil e para os militares russos”.

    De acordo com as autoridades ucranianas, este domingo, os bombardeamentos nas regiões de Kharkiv e Donetsk resultaram na morte de, pelo menos, oito civis, nomeadamente quatro pessoas na cidade de Lyman, perto da frente de batalha e sob a ameaça directa do avanço russo.

    Também este domingo, os russos abriram a central nuclear de Zaporijjia, a maior da Ucrânia e da Europa, cujo assalto pelos russos suscitou uma preocupação mundial. De acordo com a agência France Presse, um edifício administrativo estava calcinado, mas a parte dos reactores parece intacta.

    De acordo com Valéri Vassiliev, especialista de questões nucleares e químicas enviado por Moscovo para garantir as condições de segurança no local, a central “funciona normalmente, seguindo as normas nucleares, radioactivas e ambientais”.

    Entretanto, a União Europeia está a concluir um acordo para a suspensão progressiva da compra de petróleo russo e deve anunciar, esta semana, um calendário e novas medidas contra a Rússia.

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    FonteRFI

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