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    UA aguarda resultados da Cimeira de Luanda

    O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) tenciona adoptar, na próxima quinta-feira, os resultados da Cimeira que Angola alberga, quarta-feira (21), em que vão ser assinados instrumentos de entendimento político entre o Uganda e o Rwanda.

    Segundo a Angop, durante uma sessão realizada na segunda-feira, os 15 países do CPS, entre os quais Angola, saudaram a iniciativa angolana, apoiada pela RDC, e consideraram que os resultados da Cimeira de Luanda enquadram-se na lógica “Soluções Africanas para os Problemas Africanos”.

    O interesse do CPS surgiu na sequência de uma resenha feita pelo Representante Permanente de Angola junto da UA e UNECA, igualmente Embaixador na Etiópia, Francisco da Cruz, sobre os desenvolvimentos que se registam na Região dos Grandes Lagos”, sob facilitação de Angola.

    Francisco da Cruz adiantou que no encontro de Luanda, em que vão estar presentes o Chefe de Estado Angolano, João Lourenço, e os homólogos Yoweri Museveni, Paul Kagame e Félix Tshisekedi, serão assinados instrumentos de entendimentos alcançados entre o Uganda e o Rwanda, com vista à solução da crise política entre estes dois países vizinhos da Região dos Grandes Lagos.

    A Cimeira Quadripartida segue-se a outra similar, realizada a 12 de Julho último em Luanda.

    O diplomata realçou que os quatro estadistas destacaram, recentemente, a importância do diálogo permanente, franco e aberto que deve ser reforçado quer a nível bilateral entre os Estados da região, quer no plano multilateral, para a consolidação da paz e segurança como premissas fundamentais para a integração económica.

    Enalteceu a liderança dos presidentes de Angola, do Uganda, do Rwanda e da RDC por darem prioridade à resolução do diferendo por meios pacíficos, através de canais convencionais e no espírito de irmandade e solidariedade africanas.

    Apelou a criação de um clima conducente ao fomento da cooperação entre os respectivos países em áreas de interesse comum, incluindo nas esferas política e económica.

    Na sua óptica, mediante a sua forte vontade política e inabalável confiança, os quatro chefes de Estado estão a dar um elevado exemplo de liderança e a encorajar outros países na região, e não só, com vista a uma abordagem diplomática para solucionar disputas.

    Afirmou ser necessário um compromisso de cada país para manter a paz e o diálogo, a fim de contribuir para um processo de inclusão, estabilidade política e desenvolvimento na Região dos Grandes Lagos, de acordo com a Agenda 2030 da ONU e as aspirações da Agenda 2063 da UA e suas iniciativas, “Agenda para a Paz” e “Silenciar as Armas até 2020”.

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