A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol – E.P) deverá receber, dentro de 105 dias, a contar de hoje, os seus dois navios-sonda, em fase final de construção na Coreia do Sul, depois de fechadas, a 26 de Dezembro de 2018, as negociações para a transacção dos mesmos.
Trata-se dos equipamentos “Sonangol Libongos” e “Sonangol Quenguela”, de 7ª geração, com capacidade de perfuração em águas ultra-profundas, em construção no estaleiro naval da “Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering Co., Ltd – DSME”, que reajustou o contrato inicial.
Com isso, escreve Angop, os dois navios chegam no primeiro semestre deste ano ao país, com uma redução substancial de aproximadamente 400 milhões de dólares americanos, refere um comunicado da petrolífera angolana, cegado hoje a Angop, sem, no entanto, o valor efectivo do acordo.
Segundo o documento, embora ultrapassado, a determinado momento das negociações, entre a firma africana e a asiática houve situação de pré-litígio, com repercussões negativas para as relações entre os dois países.
A gestão das referidas embarcações será assegurada pela Seadrill Limited, que, para o efeito, assinou (no dia 06 de Fevereiro) um acordo para a constituição de uma parceria com a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, designada por Sonadrill.
O pacto, com duração inicial de cinco anos, visa a gestão técnica, comercial e operacional de quatro unidades de perfuração, concentrando-se nas operações petrolíferas em águas angolanas, com o envolvimento parte da frota da própria Seadrill Limited, esclarece o comunicado.
À luz do acordo, a Seadrill irá responsabilizar-se pelo comissionamento e mobilização dos navios-sonda da Sonangol para Angola, assim como deverá aproveitar as oportunidades de um mercado que se ambiciona crescer significativamente nos próximos anos.
A joint – venture , de participação igualitária de 50 por cento, tem a empresa de Serviços e Sondagens de Angola, Lda. – ESSA a representar a Sonangol, que se mantém determinada em contribuir para o esforço do relançamento da indústria petrolífera nacional (…), refere a nota.
