Primeiro-ministro diz que não tem “qualquer cabimento” colocar-se esse cenário e, numa indireta ao PSD, sugere que quem espera o “diabo” melhor fará em dedicar-se àquele jogo que está na moda.
Para António Costa, não tem o” menor cabimento” colocar-se um cenário de segundo resgate financeiro a Portugal. O primeiro-ministro defendeu isso mesmo esta quarta-feira e, numa indireta ao PSD de Passos Coelho, sugeriu que em vez de fazer essas previsões devia dedicar-se a caçar “pokémons”.
Quem anda à procura de encontrar o diabo mais vale dedicar-se à caça de pokémons, porque caçar pokémons é mais fácil do que encontrar o diabo”.
Interrogado pelos jornalistas sobre o facto de a agência de rating Moody’s ter afastado esse cenário, dizendo que o risco é baixo, o primeiro-ministro respondeu: “Eu não estava intranquilo. Como já disse várias vezes não faz o menor sentido, não tem qualquer cabimento falar em qualquer tipo de resgate”.
Costa lembrou os dados da execução orçamental, que nas suas palavras tem sido “muito tranquila”. E renovou a confiança nas metas para este ano, ao dizer que “pela primeira vez em muitos anos vamos ficar não só abaixo dos 3% do défice, não só abaixo dos 2,7% que a comissão chegou a prever, vamos ficar confortavelmente abaixo dos 2,5%”.
Otimista, o chefe do executivo frisou que Portugal atingirá os seus objetivos de redução do défice, mesmo tendo “cumprido todos os compromissos que assumia: de eliminação da sobretaxas, deposição dos vencimentos, aumento das pensões e apoios sociais”.
“Apesar de termos cumprido tudo isto estamos a reduzir o défice e não temos qualquer problema”, repetiu. (Tvi24)