A Empresa Nacional de Electricidade (ENE) na Kwanza-Norte já restabeleceu o fornecimento de energia eléctrica ao bairro Popular e em parte da Posse, em Ndalatando, depois dessas zonas terem ficado mais de uma semana sem luz.
O corte, que durou vários dias, deveu-se a uma avaria registada no transformador de 630 KVA, que abastece essas zonas.
O chefe do departamento de distribuição da ENE, Luís Coxe, referiu que o novo transformador instalado tem a mesma potência que o anterior, podendo abastecer cerca de três mil casas, sem quaisquer restrições.
A ENE está, nesta altura, a fazer desgastes de carga, acompanhamento da linha de fornecimento, nivelamento do consumo de energia e a separar alguns dos bairros, que dependiam deste posto de transformação (PT), para evitar outras avarias.
O posto do bairro Popular abastecia também o Camungo, 28 de Agosto, uma parte da Posse e outra de Quipata. Actualmente, estas localidades estão a ser transferidas para o PT-6 e um outro posto do bairro Azul.
O responsável referiu que o novo posto está, numa primeira fase, a fornecer energia eléctrica apenas ao bairro Popular, a uma parte da zona do Matadouro e outra da Quipata e na zona da escola católica Dom Bosco.
A ENE tomou várias medidas para que o transformador não volte a queimar. Entre elas constam o melhoramento dos cabos de forças, que transportam a energia para o quadro geral, a colocação de fusíveis de protecção, com capacidade para suportar qualquer tipo de curto-circuito ou até mesmo sobrecarga.
Maior fiscalização
Luís Coxe disse que qualquer funcionário da ENE deve ser também um fiscal quando faz um trabalho numa determinada residência, dando conselhos e indicando as soluções possíveis. Algumas pessoas fazem instalações eléctricas nas residências de forma inadequada, sem seguir os princípios de protecção que evitam curto-circuitos, que podem danificar a habitação e a rede de um PT.
O objectivo da ENE, segundo explicou, é dar energia à população, para que ela possa desenvolver as suas actividades. “Mas, algumas pessoas insistem em não pagar a luz eléctrica e vandalizam a rede com puxadas anárquicas”, lamentou. Na perspectiva de Luís Coxe as pessoas devem procurar os balcões da área comercial da ENE para legalizar a energia que consomem e evitarem cortes e sanções.
Distribuição sem restrições
Em termos de distribuição, a ENE tem instalada, na linha de 15 KV da cidade, cerca de 3.2 Mega Watt, o que permite uma subida para 10 MW. “Isto significa que, nesta área, já não há restrições no abastecimento de energia”, disse, para anunciar a construção de um novo Posto de Seccionamento (PS).
(jornaldeangola.com)