A criação de edifícios autónomos da Procuradoria-Geral da República nas 18 províncias do país consta das prioridades da actual direcção, informou na segunda-feira, na cidade de Caxito (Bengo), a procuradora-geral adjunta da República, Inocência Maria Gonçalo Pinto.
Em declarações à imprensa, no final de uma visita de constatação na província do Bengo, a magistrada reconheceu haver dificuldades de trabalho e falta de instalações dignas para os magistrados e técnicos do sector, tendo perspectivado melhorias para a Procuradoria-Geral da República na província do Bengo.
Sobre o número de magistrados, a coordenadora do grupo de acompanhamento da PGR à província do Bengo disse ser insuficiente.
Informou que o país debate-se com dificuldade de falta magistrados, técnicos de justiça e funcionários administrativos.
Inocência Maria Gonçalo Pinto manifestou a sua satisfação pela falta de casos de excesso de prisão preventiva na penitenciária do Caboxa (Bengo), frisando que esta situação deve-se aos esforços conjugados dos órgãos de justiça na celeridade no tratamento dos crimes.
Frisou que o ministério público, enquanto órgão fiscal da legalidade na província do Bengo, não tem caso de excesso de prisão preventiva.
No Bengo, a procurador-geral adjunta da República manteve um encontro com os funcionários e técnicos do sector e visitou as instalações das três (AAA), da procuradoria, do tribunal municipal e provincial, bem como a cadeia do Caboxa. (Angop)