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    Plano de Saúde de Barack Obama perde apoio da população nos EUA

    Índice de popularidade a um ano das eleições mostra que Obama enfrenta dificuldades para a reeleição à presidência dos EUA

    A opinião dos norte-americanos sobre a reforma do sistema de saúde do Presidente Barack Obama chegou ao seu ponto mais baixo desde que a lei foi aprovada, em Março de 2010, segundo uma sondagem mensal feita pela Kaiser Family Foundation, uma entidade não partidária e sem fins lucrativos.
    A opinião pública estava dividida quanto a lei desde a sua aprovação, mas em Outubro 51 por cento dos consultados disseram que tinham uma opinião desfavorável, enquanto 34 por cento afirmaram que a sua opinião era favorável, mostraram resultados da sondagem divulgada ontem.
    Em Setembro, a divisão era entre 43 por cento a 41 por cento. A diferença de Outubro é a mais próxima desde Julhodo ano passado, quando o intervalo estava entre 50 e 35 por cento.
    Essa diferença aumentou, em parte, porque a lei parecia estar a perder força entre os democratas, cujo apoio caiu para o seu ponto mais baixo, ficando em 52 por cento, quando em Setembro era de 65 por cento.
    Embora os democratas ainda sejam mais propensos a ver a lei de forma favorável do que os republicanos ou independentes, a percentagem dos democratas que disseram que eles e os seus familiares estavam melhor com a lei caiu de forma significativa para 27 por cento em Outubro, dos 43 por cento registados em Setembro. Com os republicanos a tentar derrubar Obama em 2012, a lei do sistema de saúde tornou-se um dos pontos centrais da campanha eleitoral.
    A sondagem Kaiser Health entrevistou uma amostra aleatória nacional de 1.223 norte-americanos com mais de 18 anos de idade, entre 13 e 18 de Outubro.
    Por outro lado, a popularidade de Obama teve uma ligeira subida na última semana. De acordo com a última sondagem, realizada entre os dias 24 e 26 de Outubro, pelo Instituto Gallup, o apoio ao Presidente norte-americano situou-se em 43 por cento. O Instituto Gallup atribui a ligeira subida a dois factos recentes na política externa norte-americana: a morte do ex-líder líbio Muammar Kadhafi e o anúncio da retirada das tropas do Iraque até o dia 31 de Dezembro.

    Outro factor que pode ter contribuído foi a melhoria do mercado de acções dos Estados Unidos este mês, principalmente na semana passada.
    Mesmo com a pequena subida dos últimos dias, o presidente Barack Obama continua abaixo da média da maioria dos ex-presidentes em primeiro mandato. Apenas Jimmy Carter, com uma média de 31 por cento em Outubro de 1979, teve uma avaliação pior que Obama em Outubro do seu terceiro ano de governo.
    Historicamente, nos Estados Unidos da América os presidentes são reeleitos quando têm um índice de popularidade à volta de 50 por cento ou mais no dia da eleição, apesar de George W. Bush ter sido reeleito com 48 por cento de apoio em 2004.

     

    Fonte: Jornal de Angola

    Foto: AFP

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