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    Pancadaria entre torcidas interrompe Atlético-PR x Vasco em Joinville

    Torcedores de Atlético-PR e Vasco entram em conflito na Arena Joinville; partida foi interrompida pela arbitragem (Foto: Giuliano Gomes / Gazeta Press)
    Torcedores de Atlético-PR e Vasco entram em conflito na Arena Joinville; partida foi interrompida pela arbitragem
    (Foto: Giuliano Gomes / Gazeta Press)

    A partida entre Atlético-PR x Vasco, jogo decisivo para a luta por vaga à Copa Libertadores e contra o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, foi interrompida nos primeiros instantes do primeiro tempo por conta de pancadaria entre as torcidas. Neste domingo, em Joinville, grupos dos dois times entraram em conflito nas arquibancadas aos 17min da etapa inicial. Depois de cerca de uma hora e dez minutos, a arbitragem decidiu por retomar o jogo. Pelo menos três torcedores ficaram gravemente feridos e foram levados a um hospital local.

    Torcedores de dois lados correram pelo espaço vazio que havia entre os dois setores e começaram a trocar agressões. Um atleticano caiu desacordado e foi duramente espancado por rivais. Diante da violência nas arquibancadas, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro optou por interromper o jogo quando o placar indicava 1 a 0 a favor dos paranaenses – gol marcado por Paulo Baier em cobrança de falta em que quase houve desvio de Manoel.

    Não havia policiais dentro da Arena Joinville no momento em que a briga teve início. Somente após alguns minutos que forças de segurança agiram e separaram os torcedores com tiros de borracha. Quatro torcedores foralm levados ao Hospital São José, sendo que um helicóptero precisou ser acionado para levar um ferido. Nenhum corre risco de morte.

    “O evento é privado e está sendo feito por empresa privada, contratada pelo Atlético-PR. É uma decisão da Polícia Militar com o Ministério Público. Estamos fazendo nosso trabalho apenas na área externa”, disse Adilson Moreira, comandante da PM-SC, explicando a ausência de policiamento. O MP de Santa Catarina, entretanto, afirmou que não fez qualquer recomendação do tipo.

    “Estamos trazendo policiais de toda Joinville para dar continuidade ao jogo, fora os seguranças particulares contratados pelo Atlético-PR. Conversamos com o árbitro e garantimos a segurança”, avisou o comandante da PM.

    “A gente vê coisas tão boçais dentro de um estado de futebol. A gente fala para eles parar e eles não param. Não tem segurança, cara, isso é muito triste. É um jogo importante, o mais importante do ano. Fique triste pela cena que eu vi. Torcedor no chão e não paravam de bater. Acaba com a festa”, lamentou o meio-campista atleticano Everton, muito emocionado com a violência, ao Sportv.

    O zagueiro Luiz Alberto também se entristeceu com a pancadaria e deu seu relato em meio a lágrimas. “A gente viu o cara desmaiado e eles indo para cima ainda. Pedíamos para eles pararem, pois era um ser humano ali, e eles não paravam. Alguma coisa tem que ser feita”, afirmou o atleticano.

    O Atlético-PR manda a partida pela última rodada do Brasileiro em Joinville justamente por conta de uma briga entre torcedores. O conflito ocorreu no clássico com o Coritiba na Vila Capanema, e por conta disso o time rubro-negro precisou jogar a mais de 100 km da capital paranaense.

    A arbitragem optou por aguardar para decidir se retomava ou não a partida, o que incomodou Roberto Dinamite, presidente do Vasco. “Eles não estão respeitando o que é mais importante: a vida. Não interessa o rebaixamento, Libertadores, nem nada. Se o jogo continuar, eles têm que ser responsáveis pelo o que acontecer daqui pra frente”, disse.  Quase uma hora depois da interrupção, nova briga ocorreu nas arquibancadas, dessa vez entre apenas torcedores atleticanos, mas de menor intensidade. (esportes.terra.com.br)

    Guilherme Moreira

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