Avaliado inicialmente em 103 milhões de kwanzas, o orçamento para a 5ª edição do CAN de futebol para amputados será reajustado em 30 por cento, totalizando Akz 133 milhões e 900 mil, afirmou o presidente do Comité Paralímpico Africano (APC – sigla em inglês), o angolano Leonel da Rocha Pinto.
De acordo com Angop, em declarações à imprensa, após audiência nesta segunda-feira, em Luanda, com a ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto, explicou que o facto resulta da constante variação dos preços de produtos no mercado nacional.
Disse que a prova obrigará a adequação das infraestruturas desportivas e hoteleiras às condições especiais dos atletas.
Para aquele evento, será desenvolvida uma campanha de marketing com ampla divulgação por parte da comunicação social para atrair patrocinadores e permitir à adesão de espectadores, com incidência para alunos de diversos níveis de ensino.
“Vamos mostrar que os jogos são competitivos e atractivos do ponto de vista do espectáculo, sendo também um produto que vende”, frisou.
Além do africano de futebol adaptado, o encontro com a ministra de tutela serviu, também, para abordar aspectos relacionados com a sede do APC, bem como a organização dos primeiros Para-jogos Africanos, em Janeiro de 2020, em Marrocos.
Actualmente o órgão reitor do desporto adaptado em África funciona num dos andares da Galeria dos Desportos, no Complexo da Cidadela, mas a ideia é de construção ou cedência de um espaço autónomo que reflicta a importância e a grandeza da instituição, de acordo com Leonel Pinto.
Sobre a primeira edição do africano para atletas deficientes, qualificativos aos Jogos Paralímpicos de 2020, no Japão, disse ter informado ao ministério as etapas já cumpridas antes e depois da assinatura do contrato de organização com Marrocos, em Março último.