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    ONU e parceiros humanitários lançam plano de ajuda para Sahel

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    Nairobi, Quénia  – A ONU e os seus parceiros humanitários lançaram segunda-feira um plano regional de resposta estratégica com duração de três anos para prestar a ajuda a milhões de pessoas em nove países africanos da região do Sahel, declarou o Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura  (FAO) num comunicado divulgado em Roma, na Itália.

    O plano visa mobilizar dois biliões de dólares americanos de doadores internacionais em 2014.

    A FAO indicou que cerca de 20 milhões de pessoas estão atualmente numa situação de risco de insegurança alimentar na região do Sahel e das quais dois milhões e 500 mil necessitam com urgência de assistência alimentar de salvamento.

    Estima-se em cinco milhões o número de crianças de menos de cinco que vão sofrer de fome em 2014, das quais um milhão e 500 mil farão face a uma desnutrição aguda.

    A violência e a insegurança obrigaram um milhão e 200 mil pessoas a fugir das suas casas criando deslocações internas prolongadas e uma crise de refugiados.

    “O número de pessoas em risco no Sahel e a escala das suas necessidades são tão elevados que nenhuma agência ou organização pode fazer face sozinha”, declarou a Coordenadora dos Socorros de Emergência, Valerie Amos.

    Segundo ela, o plano estratégico para a região vai ajudar a atingir milhões de pessoas com uma assistência vital, instaurar uma resistência e salvar vidas humanas.

    A estratégia compreende planos para países como o Burkina Faso, os Camarões, o Tchad, a Gâmbia, o Mali, a Mauritânia, o Níger, a Nigéria e o Senegal.

    Ela baseia-se numa parceria forte com os Governos e com os parceiros de desenvolvimento numa perspetiva regional e num quadro plurianual para melhor fazer face às causas crónicas das crises.

    “A nossa primeira prioridade é garantir que os camponeses no Sahel beneficiem duma campanha de sementeira com êxito nas próximas semanas, fornecendo rapidamente produtos agrícolas”, declarou José Graziano da Silva, diretor-geral do FAO.

    “Mas a nossa responsabilidade é igualmente assegurar-nos de que a próxima seca não vai conduzir a uma crise humanitária maior”, acrescentou.

    O apelo de 2013 a favor do Sahel solicitou um bilião e 700 milhões de dólares americanos e foi financiado em cerca de 63 porcento. (panapress.com)

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