Estudo realizado pela National Academy of Science.
Um estudo realizado pela National Academy of Science (NAS), nos EUA, revela que os países africanos lutam contra índices que chegam a 50 por cento na falsificação de medicamentos. A investigação foi baseada em dados já anteriormente publicados, em 2011, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os resultados do estudo, encomendado pela Food and Drug Administration (FDA), apontam para “a necessidade de um alerta mundial”. A falta de fiscalização na circulação de medicamentos e dos seus princípios activos são apontadas como as principais causas que levam a esta situação, especialmente em países subdesenvolvidos.
Os medicamentos que mais alvo de fraude se encontram no mercado são os chamados “blockbusters”e que atingem vendas superiores a setecentos milhões de euros por ano, utilizados no tratamento de cancro, doenças crónicas como diabetes, alzheimer, disfunção eréctil, malária e doenças auto-imunes.
A legislação de vários países não considera que o princípio activo isolado de determinada planta ou de materiais biológicos deva ser patenteado – ou seja, não adoptam o contrafeito, dificultando a fiscalização do processo produtivo. A sugestão da National Academy of Science é aumentar a rastreabilidade dos fármacos e ampliar mecanismos de controlo de qualidade. Ler mais
(cienciahoje.pt)