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    MPLA apresenta programa eleitoral a antigos combatentes

    O primeiro secretário do MPLA em Benguela, Armando da Cruz Neto, reuniu-se segunda-feira, na sede da província, com antigos combatentes, viúvas, descendentes e desmobilizados das forças armadas, aos quais transmitiu as linhas do Programa do seu partido a sufragar no pleito de 31 de Agosto.

    Armando da Cruz Neto assegurou o engajamento do MPLA na resolução, paulitina, das aspirações desta franja da população, como de resto de todo o povo angolano, porém é preciso que “saibam escolher no dia 31 de Agosto”.

    Disse que nenhum verdadeiro dirigente deste país consegue dormir à vontade enquanto milhares de cidadão, que antes deram o melhor de si para a conquista da independência e depois entregaram-se na defesa da indivisibilidade do território e na conquista da paz, que tanto orgulha Angola, continuem na indigência.

    Anunciou que depois do trabalho de cadastramento, recentemente efectuado na região, brevemente vai iniciar-se o pagamento dos subsídios de soldados e sargentos desmobilizados, enquanto o processo dos oficiais terá tratamento específico, com a sua inclusão na Caixa Social das Forças Armadas Angolanas.

    Quanto aos membros do extinto Ministério da Segurança do Estado (Minse), calculados em cerca de 30 mil em todo país, dos quais mil e 899 estão cadastrados em Benguela (trabalho ainda em curso no interior da província), deverão ser integrados na Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior, desde que o beneficiário atinja 54 anos de idade.

    Considerou uma honra e um orgulho estar junto de companheiros de luta, já que teve o privilégio de integrar as Forças Armadas Angolanas, onde desempenhou funções, como as de vice-ministro da Defesa Nacional e de chefe de Estado Maior General”.

    Lançou repetidos apelos no sentido dos ex-militares, tanto antigos combatentes e veteranos da pátria, a aproveitarem sempre as facilidades propostas pelo governo, designamente a concessão dos créditos de campanha, de negócio pessoal, destinados a reativação do comércio rural e a recuperação de fazendas.

    Sublinhou ser necessário que os interessados consultem com regularidade os serviços administrativos disponíveis (direcções dos Antigos Combatentes e do Instituto de Reintegração Social de Ex-militares), para orientação técnica e apoio institucional, ao invés de lamentar pelas dificuldades que enfrentam.

    Benguela conta com mais de 14 mil desmobilizados, segundo apurou à Angop no local, além dos cerca de dois mil ex-membros do extinto Minse.

    FONTE: Angop

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