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    Mortalidade materna em Angola reduzida a 450 por cada 100 mil nados vivos por ano

    Luanda – A mortalidade materna em Angola reduziu de 610, por cada 100 mil nados vivos, para cerca de 450, por cada 100 mil,  de acordo com a actual estimativa conjunta das Nações Unidas e do Banco Mundial divulgada este ano.
    A informação é de Evelize Frestas, vice-ministra da Saúde, quando procedia à abertura do seminário sobre as principais causas da mortalidade materna em Angola, em acto que marca as comemorações do dia de Acção Internacional da Saúde da Mulher, que hoje, segunda-feira, se comemora.
    De acordo com a responsável, em Angola, devido ao conflito armado, e consequente desestruturação dos serviços de saúde, o número de mortes maternas atingiu os mil e 400 por cada 100 mil nados vivos.
    Em 2010, fruto do empenho do Executivo angolano, em proporcionar o bem-estar às populações, constatou-se uma redução para 610 por cada 100 mil nados vivos.
    “Esta evolução muito animadora resulta do clima de paz estabelecida desde 2002 e das políticas públicas fomentadas pelo Executivo”, sublinhou.
    De acordo com Evelize Frestas, até 2015 deve-se continuar a reduzir a mortalidade materna para um valor entre 250 a 400, o que significa que precisa-se garantir de forma sustentável a capacidade técnica e financeira dos esforços em prol da saúde das mulheres.
    Em Angola, cerca de dois terços da mortalidade materna deve-se a causas directas, ou seja, decorrentes da própria gravidez, enquanto as restantes mortes resultam de doenças como a malária, embora nos últimos anos esteja a diminuir.
    As principais causas de morte são as hemorragias, seguidas das toxemias, infecções, abortos e roturas uterinas.
    No mundo, mais de um milhão de mulheres morrem a cada ano por causas relacionadas à gravidez ou ao parto, sendo mais arriscado a jovens entre 15 e 19 anos de idade.
    A taxa de mortalidade nessa faixa etária é duas vezes maior que a das mulheres entre 20 e 24 anos, o que significa que é preciso dedicar uma maior atenção às jovens e adolescentes.
    A OMS considera aceitável a taxa de 20 mortes maternas por cada 100 mil nascidos vivos.
    Fonte: Angop

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