O Ministério da Educação recolheu ontem, terça-feira, em Caxito, província do Bengo, contribuições dos profissionais do sector, sobre a proposta de Lei da Política Curricular, informa a Angop.
Na ocasião, o director do Gabinete Provincial da Educação no Bengo, António Quino, destacou a necessidade do Estado criar uma política curricular com princípios e normas que garantam uma organização e gestão curricular que permita um ensino de qualidade no país.
O responsável de Departamento do Ensino Secundário do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação, Diasala Jacinto André, explicou que o documento contém sete capítulos e 86 artigos e visa estabelecer os princípios que regem o desenho de desenvolvimento e a avaliação curricular.
A proposta de lei apresenta ainda a definição de um conjunto de pressupostos teóricos, pedagógicos, metodológicos e competências que servirão de balizas para a sistematização dos componentes do processo de ensino-aprendizagem, que caracterizam a realidade angolana.
Na sessão de abertura, a governadora do Bengo, Mara Quiosa, referiu que a apresentação do ante projecto de Lei da Política Curricular na região vai permitir a recolha de contribuições válidas que possam melhorar de forma concreta aquele que será o documento reitor da política educativa do Estado angolano na educação pré-escolar, no ensino primário e secundário.
É através do sistema do ensino, da reforma e da actualização da política curricular que as instituições públicas e privadas vão exercer com mais eficácia o seu papel enquanto promotores do desenvolvimento social.
A proposta de Lei da Política Curricular foi apresentada em Luanda, em Março deste ano.