Num jogo a contar para a terceira jornada do campeonato francês da primeira divisão de futebol, o Paris Saint-Germain perdeu em casa, no Parque dos Príncipes, frente ao Marselha após dez anos sem uma única derrota contra esse rival.
Pior, desde a temporada 1984/1985 que o Paris Saint-Germain não tinha um início de temporada tão complicado: dois jogos, duas derrotas frente ao Lens e ao Marselha.
No passado 10 de Setembro os parisienses perderam por 1-0 na deslocação ao terreno do Lens, um início perturbado pela ausência de sete jogadores devido à Covid-19: Neymar, Kylian Mbappé, Mauro Icardi, Ángel Di María, Leandro Paredes, Keylor Navas e Marquinhos.
Três dias depois, decorreu então o Clássico do futebol francês entre o Paris Saint-Germain e o Marselha. No Parque dos Príncipes, e com os regressos ao onze inicial de Neymar e de Ángel Di María, os parisienses dominaram todo o encontro.
No entanto os marselheses foram mais felizes. Ao minuto 31 o PSG sofreu um golo inesperado do Marselha que até esse momento esteve em posição defensiva. Após um livre de Dimitri Payet, o avançado francês Florian Thauvin conseguiu chegar à bola em esforço e rematar para o fundo da baliza do guarda-redes espanhol Sergio Rico.
No fim do encontro houve várias faltas que acabaram com agressões e expulsões. Neymar, Paredes e Kurzawa do lado do PSG e Jordan Amavi e Darío Benedetto do lado do Marselha foram expulsos.
O resultado, esse, acabou por fixar-se em 0-1 para os marselheses.
O Marselha ocupa agora o 5° lugar com 6 pontos enquanto o Paris Saint-Germain está no 18° lugar e ainda não pontuou.
De referir que o PSG e o Marselha vão realizar os seus jogos em atraso da primeira jornada durante a semana. Os parisienses recebem na quarta-feira 16 de Setembro o Metz, enquanto os marselheses acolhem o Saint-Étienne na quinta-feira 17 de Setembro.
Na conferência de imprensa, o treinador português do Marselha, André Villas-Boas, mostrou-se satisfeito com a vitória perante o actual campeão de França, o PSG, lembrando aliás os milhões de euros gastos pelos investidores do Qatar para dominar o futebol francês e mesmo assim acabou por sofrer um revés frente aos marselheses nesta temporada.
Para terminar uma nota para a Volta a França em bicicleta
Hoje é o segundo dia de descanso. O esloveno Primoz Roglic continua com a camisola amarela, à frente do seu compatriota Tadej Pogacar que tem 40 segundos de atraso.
No que diz respeito à equipa espanhola, Movistar, onde alinha o único lusófono presente na prova, Nelson Oliveira, ela lidera a classificação por equipas e tem o corredor Enric Mas como melhor colocado, no 8° lugar na geral a 3 minutos e 15 segundos do líder.
No que diz respeito a Nelson Oliveira ocupa o 61° lugar na geral a 2 horas 08 minutos e 29 segundos do líder da prova.
Para a RFI, ao microfone de Ana Maria Ospina, Nelson Oliveira fez um balanço da segunda semana da prova.
O ciclista luso também abordou o domínio de atletas provenientes da Eslovénia e da Colômbia, países que estão a aparecer no ciclismo mundial.
Por fim o atleta de Anadia, em Portugal, admitiu que os testes PCR, realizados hoje, são decisivos, visto que se duas pessoas de uma equipa, ciclistas ou equipa técnica, testam positivo, a equipa é excluída da prova.
Na terça-feira 15 de Setembro começa a terceira e última semana de prova que culmina com a chegada a Paris.