As forças especiais de segurança do Mali lançaram uma operação para libertar as pessoas feitas reféns no hotel Radisson Blu, em Bamako, no Mali. Segundo a agência de notícias Reuters haverá ainda 124 clientes e 12 funcionários do hotel reféns.
Haverá, pelo menos, 3 mortos segundo o “Le Monde”, citando fonte do ministério da segurança do Mali, e vários feridos.
Foi às 7h da manhã, desta sexta-feira, que homens armados atacaram o hotel Radisson Blu, em Bamako, a capital do Mali. Mais de 170 pessoas foram feitas reféns (140 clientes e 30 funcionários), entre elas estrangeiros, maioritariamente franceses.
Doze funcionários da Air France estavam no local mas, segundo a companhia aérea, foram já libertados e estão bem.
Segundo a agência de notícias turca Anadolu havia cinco trabalhadores da Turkish Airlines no hotel, entre eles dois pilotos, que terão sido já libertados. O primeiro-ministro turco já confirmou a informação.
Delegados da Organização Internacional da Francofonia também estão entre os reféns adiantam fontes de segurança citadas pela agência espanhola EFE.
A agência Xinhua acrescenta a existência de chineses entre os reféns. “Um hóspede chinês de apelido Chen disse à Xinhua, via a aplicação móve WeChat, que estava entre vários hóspedes chineses presos no hotel”, escreveu a agência, numa breve nota.
Os sequestradores, pelo menos dois, foram libertando reféns, incluindo os capazes de recitar partes do Corão.
Durante o ataque entoaram gritos islâmicos incluindo “Allah Akbar” (“Deus é grande”).
Ao contrário do que dissemos os atacantes não chegaram ao hotel num veículo com matrícula do corpo diplomático. O “Le Monde” adianta agora, e cita o ministério da segurança maliano, que eles entraram ao mesmo tempo que uma viatura com matrícula diplomática e terão aberto fogo sobre a mesma. (euronews.com)