Cinquenta e quatro pessoas morreram e mais de 450 ficaram feridas em Angola, nos últimos dias, em consequência das chuvas, revelou, esta sexta-feira, ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.
Segundo o governante, que fazia o balanço dos danos causados pelas intempéries dos últimos dias, os números apresentados são preliminares e com consequências incalculáveis.
As fortes quedas pluviométricas registads nos últimos 30 dias, que têm afectado todo o território nacional, já afectaram cerca de 44 mil pessoas e mais de quatro mil e 380 residências ficaram danificadas em Luanda.
Referiu que as principais causas são as vulnerabilidades económicas e sociais das populações, o grande grau de exposição ao risco, a ocupação desordenada dos solos, a multi-defiências das infra-estruras urbanas e a inobsevância dos códigos de construção de habitações.
Informou que para além das medidas para mitigar a situação, o Executivo vai desencorajar as pessoas que, por desobediência administrativa, continuam a colocar as suas vidas em perigo.
Disse que as administrações municipais estão a trabalhar para abrigar os sinistrados em lugar seguro.
Plano de contigência
Francisco Furtado admitiu que a situação é crítica e exige a tomada de medidas urgentes, como o plano de contingência em preparação pelo Executivo, para execução já a partir da próxima semana.
Explicou que no âmbito do referido plano está-se a criar condições para apoiar os sinistrados com chapas, materiais para abrigos, roupas, alimentos e assistência sanitária, entre outros meios. VIC