O administrador distrital da Ingombota, em Luanda, Lobato Neto, reiterou hoje, quarta-feira, o apelo a população da circunscrição no sentido de preservar os bens públicos colocados a sua disposição.
Falando à Angop, o responsável confirmou ser frequente a danificação, por parte de alguns cidadãos, de sinais de trânsito, postes de iluminação pública e outros bens que custam dinheiro ao Estado para a sua reposição.
Lobato Neto convidou as comunidades a sensibilizar a juventude, principalmente a distanciarem-se das práticas prejudiciais a propriedade, para que também sirva as gerações vindouras.
Apontou ainda como as principais infracções ao sossego e a tranquilidade publica, os cultos religiosos ruidosos em locais impróprios, a retirada de tampas de caixas de visitas de colectores do sistema de saneamento, destruição de postes de iluminação e condutas de água potável.
Constam ainda das transgressões as lavagens de viaturas na via pública, despejos e desperdício de água, destruição e desvirtuação de semáforos e outros sinais de trânsito e ainda o comércio na via pública.
O responsável adiantou que a população deve ter em conta quanto custa ao Estado a edificação e reconstrução das infra estruturas sociais.
Por este facto, incentivou os munícipes a denunciarem as pessoas que vandalizam os bens públicos e praticam outros actos que atentam contra à tranquilidade pública.
Acrescentou que qualquer denúncia pode ser feita verbalmente ou por escrito nas administrações do bairro ou distrital, pois os citadinos devem estar “conscientes das suas responsabilidades comunitárias, denunciando as práticas que atentam contra os bens patrimoniais públicos”.
O distrito urbano da Ingombota conta com os bairros da Ingombota (sede), Maculusso, Patrice Lumumba, Ilha do Cabo e Kinanga. Ocupa uma extensão territorial de aproximadamente 13 mil metros quadrados.
A sua população está estimada cerca de 450 mil habitantes. (ANGOP)