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    Liderança angolana garante êxito na pacificação do Lesotho

    O presidente do comité de supervisão da SADC para a paz no Lesotho, o angolano Matias Bertino Matondo, declarou nesta quinta-feira, em Maseru, que aquele reino vive um clima de pacificação.
    Em declaração a jornalistas angolanos, o também chefe da missão de prevenção no Reino do Lesotho (SAPMIL), composta por 269 efectivos, dos quais 162 angolanos, disse que a tensão desapareceu devido ao esforço de aproximação entre a coligação no governo e a oposição.

    Adianta que o trabalho da missão, iniciado há três meses, tem sido a conciliação das forças políticas, a formação profissional entre as forças armadas e a polícia, bem como na inclusão e sensibilização da sociedade civil para a necessidade de se obter e manter a paz no país.

    Matias Bertino Matondo declarou que a “missão decorre muito bem e as expectativas são boas”, bem com tem sido satisfatória a assistência das autoridades do Lesotho e parceiros do processo de paz.

    Conta que a chegada ao país o clima era muito tenso entre políticos, militares e polícias. Haviam sido assassinados dois comandantes das forças armadas em dois anos.

    Informou que a missão, que se estenderá até 20 de Maio, permitiu alcançar já cerca 40% da mediação procurando pontos de convergência entre o poder e a oposição para fazer avançar o processo.

    Conta que o governo (coligação de quatro partidos) já adoptou um projecto de roteiro para reformas constitucionais, dos serviços públicos, segurança (polícia, forças armadas, serviços de inteligência), mas se procura por contribuições dos diferentes actores políticos e da sociedade civil na busca de consensos.

    Para Matias Bertino Matondo, o roteiro, recomendado pela SADC, é a peça basilar para a implementação das reformas e para a paz definitiva no Reino do Lesotho.

    Informou que também se procura o regresso ao país de antigos governantes e chefes militares na diáspora, mas com grande influência, para tornar o processo de pacificação o mais inclusivo possível, de modo a que todo o cidadão se reveja nele.

    Lembrou que a missão visa garantir a paz, segurança no país, a formação técnico-profissional dos efectivos das forças armadas e da polícia, a promoção do diálogo entre os partidos da coligação no poder e a oposição, bem como ajudar a implementar reformas institucionais para o alcance da estabilidade definitiva do reino do Lesotho.

    A SAPMIL é composta por 217 militares (162 de Angola), 24 polícias, 15 de inteligência e 13 civis, perfazendo 269 pessoas de sete dos 15 países membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

    A SAPMIL visa ajudar o Lesotho a implementar reformas políticas, constitucionais, parlamentares, judiciais, de segurança, entre outras, recomendadas pela comissão de inquérito da SADC.

    Independente da Inglaterra desde 1966, Reino do Lesotho, com uma área de 30 mil quilómetros quadrados e uma população estimada em dois milhões de habitantes, é um país encravado no território da África do Sul. (Angop)

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