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    Kiev prepara resposta militar e econômica contra rebeldes

    O separatista pró-Rússia Alexander Zakharchenko chegando para cerimônia de tomada de posse no teatro de Donestk. 4 de novembro de 2014. (REUTERS/Maxim Zmeyev)
    O separatista pró-Rússia Alexander Zakharchenko chegando para cerimônia de tomada de posse no teatro de Donestk. 4 de novembro de 2014. (REUTERS/Maxim Zmeyev)

    O governo ucraniano prepara uma resposta para isolar os separatistas do leste que elegeram recentemente seus líderes para as regiões de Donetsk e Lugansk. O contra-ataque será em duas frentes: militar e económica.

    Kiev se prepara para enfrentar uma nova ofensiva dos rebeldes e para isso vai concentrar parte de suas forças para defender o porto de Mariupol, no mar de Azov. Esta é a última grande cidade ainda controlada pelo exército ucraniano onde a tensão ainda é grande.

    Depois da renovação do parlamento, há dez dias, e das eleições de domingo nos territórios separatistas, os combates entre o Exército e rebeldes se intensificaram na região de Donetsk. Durante a madrugada desta quarta-feira (5), um tiro de obus matou um civil e danificou quatro casas.

    O presidente Petro Porochenko pretende ainda garantir a segurança de duas grandes cidades de maioria russófona na região norte da Ucrânia: Karkiv e Dnipropetrosk, que acolhem feridos dos confrontos.

    Há vários dias, Kiev denuncia a chegada maciça de equipamentos militares vindos da Rússia em áreas controladas pelos rebeldes. Diversos comboios militares são vistos, mas é difícil determinar sua origem.

    A OTAN afirma que Moscovo continua apoiando os rebeldes, com treinamento, fornecimento de armas e equipamentos e envio de forças especiais ao leste da Ucrânia.

    Represálias no sector económico

    No plano económico, o governo ucraniano estuda opções para sufocar os separatistas e entre as opções estão cortes no fornecimento de gás e energia para os territórios controlados pelos rebeldes.

    A decisão é considerada difícil porque vai tornar ainda mais complicada a vida da população que já paga um preço alto devido à guerra. (rfi.fr)

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