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    Jovens da Ilha deram sangue

    A Associação dos Amigos de Jesus Cristo tem o projecto “Salve um Homem”, que numa primeira fase se dedica à doação de sangue. É uma organização sem fins lucrativos e de âmbito social e espiritual, que estabeleceu uma parceria com a Direcção Nacional de Sangue. O seu objectivo principal é o “resgate dos princípios morais e cívicos”. No sábado, em frente ao Hotel Panorama, foram instaladas tendas para recolha de sangue. Dezenas de jovens aderiram à iniciativa voluntariamente.
    Júlio Miguel, terapeuta familiar e que trabalha no projecto “Salve um Homem”, disse que “já existimos há seis anos e pretendemos chegar às 18 províncias, mas por enquanto só temos instalações em Luanda, Benguela e Bengo”. A campanha de doação de sangue, ultrapassou as expectativas.
    Júlio Miguel referiu que ao ajudar o próximo se sente um herói. Eraldina Dombaxe, doadora voluntária, ficou feliz por ter a oportunidade de ajudar o próximo. Dilson Cunha, que também foi doar o seu sangue voluntariamente contou como aderiu à campanha: “costumo fazer exercícios físicos na praia, logo de manhã. Quando me apercebi que decorria a campanha de recolha de sangue, também fui dar o meu contributo”.
    A médica do Centro Nacional de Sangue, Eunice Manico, disse que a falta de sangue nos hospitais ainda é preocupante e para responder às carências existentes, são organizadas campanhas para aumentar o número de doadores voluntários: “isso motivou jovens a abraçar a causa, para ajudarem a ultrapassar a situação”.
    Eunice Manico salientou que as iniciativas dos jovens e da comunicação social “são importantes para o desenvolvimento da nossa actividade”. Durante todo o dia de sábado, dezenas de jovens passaram pelas tendas instaladas na Ilha do Cabo e doaram sangue.Eunice Manico referiu como é realizado o processo: o doador preenche a ficha de inscrição que serve para futuras colheitas. Após a inscrição o doador é submetido a um teste de hemoglobina e de seguida é feita a medição da tensão arterial. Se não existir nenhum problema de saúde, o sangue é colhido.
    “O médico procura saber se o doador tem alguma doença de risco e se estiver em condições é feita a doação de um máximo de 450 mililitros de sangue”, disse Eunice Neto. Depois da colheita, o doador fica alguns minutos em observação, para certificar se não houve complicações após a doação. Depois o sangue vai para o laboratório onde é feito o despiste de doenças transmissíveis e após a conclusão dos resultados, a Direcção do Centro entra em contacto com os doadores.
    Após três meses, os doadores do sexo feminino podem dar sangue outra vez. Os do sexo masculino podem dar sangue de quatro em quatro meses.

    “Em caso de doadores infectados, a nossa instituição convoca a presença dos doadores, são encaminhados para diferentes instituições a fim de receber tratamento”, disse Eunice Manico.

    Fonte: JA

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