A vice-governadora da Huíla para o sector político e social, Maria João Chipalavela, admitiu hoje, sexta-feira, no Lubango, existir ainda alguma irregularidade por parte de alguns lares e instituições, no cumprimento dos 11 compromissos da criança.
Falando na abertura do encontro provincial do Conselho da Criança, que encerra sábado, a dirigente afirmou haver na Huíla lares e instituições governamentais e privadas que não levam a sério os 11 compromissos da criança, por ignorância.
Maria João Chipalavela realçou que no âmbito da Lei de Desenvolvimento Integral da Criança, urge a necessidade dos tutores e responsáveis de famílias terem uma visão mais ampla, sobre a protecção dos menores.
“Muitas vezes falamos e nos planos provinciais ou nacionais temos as estratégias bem definidas para a execução desta lei e ao mesmo tempo para a criação de mecanismos e acções concretas para o cumprimento da mesma, assim como de um conjunto de orientações no domínio da protecção e desenvolvimento da criança”, disse.
Enfatizou que o Governo quer revitalizar e continuar este processo que está a ser construído pelos parceiros e preocupar-se com os indicadores e dados fiáveis para determinar o que se fez e o que se deve melhorar.
Informou existir um conjunto de acções que estão inscritos no Plano de Desenvolvimento Provincial, que trará benefícios para as crianças, assim como os lares familiares.
O encontro, que reúne directores provinciais e administradores municipais, está a abordar assuntos relacionados com a revisão do plano bienal 2013/2015 com base no OGE e o plano quinquenal 2013/2017, mecanismos de funcionamento do Conselho Provincial e Municipais e recolha de informações com base nos mapas constantes nos planos de monitoria. (portalangop.co.ao)