A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, anunciou, ontem, no Parlamento, que as oito regiões académicas vão deixar de existir, por não colherem os frutos que se pretendiam.
De acordo com o JA, as regiões académicas vão deixar de existir por não colherem os frutos que se pretendia, anunciou ontem, no Parlamento, a ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo.
Maria do Rosário Bragança Sambo, que respondia às preocupações dos deputados, garantiu que o sector tem concluída uma proposta para reformulação das regiões académicas e reorganização da rede de instituições do ensino superior.
A proposta, segundo a ministra, foi amplamente discutida com as instituições de ensino superior e foi já remetida aos governadores provinciais.
A ideia, esclareceu, é a racionalização dos recursos destinados ao ensino superior. “Há instituições que vão deixar de existir e vão ser fundidas para que as verbas possam ser usadas de forma mais racional”, afirmou.
A responsável lamentou o facto de algumas instituições de ensino superior contarem apenas com um curso e algumas não terem docentes próprios e dependerem da cooperação cubana, o que considerou “extremamente oneroso”. “Temos instituições de ensino superior que foram criadas e têm apenas um curso e chegamos ao ridículo de ter instituições onde existem três funcionários para a área de Recursos Humanos.
Ao fundirmos estaremos a propiciar uma melhoria de gestão de recursos”, sublinhou.
Maria do Rosário Bragança Sambo explicou que a expansão que houve no ensino superior não foi acompanhada pelo devido aprovisionamento em meios.
A ministra disse que no Orçamento Revisto o sector regista uma redução de cerca de três por cento em relação à proposta inicial. Cerca de 48 por cento do valor total está alocado à formação, quer para os programas de bolsas de estudo internas e externas, quer para o programa de envio de 300 licenciados para as melhores universidades do mundo.