A governante teceu estas considerações em declarações à imprensa no final de uma visita que efectuou ao município do Bailundo, com o objectivo de radiografar a realidade económico-social da municipalidade, cuja sede está localizada a 75 quilómetros da cidade do Huambo.
Na ocasião, realçou que a melhoria do sistema de saúde da província, de modo a proporcionar uma assistência médica/medicamentosa desejada à população, assim como a ampliação da rede escolar são desafios da actual governação.
Lotti Nolika apontou igualmente, entre as acções que considera ser “bandeira da governação”, a facilitação ao acesso à água potável e a energia eléctrica por parte dos cidadãos, enquanto factores fundamentais para garantia do bem-estar comum.
Disse que estas acções serão executadas, em colaboração com os órgãos centrais, para a busca de soluções capazes de resolver os actuais problemas, no quadro dos desafios da promoção do processo de desenvolvimento social desejado para a província.
Na oportunidade, fez um balanço positivo sobre visita que efectuou ao município do Bailundo, salientando ter constatado um envolvimento considerável da administração local, sobretudo, quanto à promoção de uma governação virada para o bem-estar dos cidadãos.
Durante a sua estada na municipalidade, Lotti Nolika visitou o posto fixo de rastreio da covid-19, instalado Missão Católica do Jango, na comuna da Luvemba, no quadro das medidas de contenção desta pandemia, onde, também inteirou-se do projecto de aquicultura da fazenda Catito e das obras de reabilitação dos centros de saúde local e comunitário.
De igual modo, radiografou as obras em curso de terraplanagem da estrada que liga a sede municipal do Bailundo à da comuna do Hengue, num percurso de 30 quilómetros, enquanto na sede municipal constatou, entre outros, a central térmica, o hospital municipal, as obras de construção de uma escola de sete salas de aula, o Hospital da Missão Evangélica do Cilume, as estações de captação e tratamento de água e, em seguida, manteve encontros com diversos membros da sociedade civil local.
No território do Bailundo, com 573 aldeias e 79 Ombalas, abundam várias cadeias montanhosas, das quais se destacam as de Lumbanganda, Chilono, Nity e o morro do Halavala, onde jazem os restos mortais dos reis Katyava e Ekuikui, símbolos da resistência anti-colonial na região do Planalto Central.
Nesta região, com uma extensão de sete mil e 65 quilómetros quadrados e uma população estimada em 380 mil habitantes, encontra-se o “poderoso reino da tribo Ovimbundu”, fundado no século XV, então designado por Halavala.